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01/04/2017
Especialmente…
por tanto esforço e paciência e tanto querer aventurar-se, podia dar de bandeja, mostrar até onde moram os tesouros, as risadas dos piratas e encantos das donzelas …ai as donzelas…gabo o gosto do penhorado orgulho de… nada.
Satisfação do encontro, mais um...
À vontade, mas não à vontadinha, ok?
Diversão e arte!
WAndrade - 01/04/2017
E, claro, o confere da…"coleguinha"!
Ei… olha… descansa que eu não vou falar de amor, coisa que aliás nem
poderia, não depois deste último engambelo, do qual, aliás,
livrei-me com o teu abraço.
Não, não vou citar Gardel (de quem tanto gosto) ou oferecer-te
gardénias (a prima-irmã da rosa, lembras?), para não pensares
que dou-me assim a todas.
Não, vou apenas pedir que releias o teu desabafo.
Estou aqui mas não moverei um cílio para te ir buscar.
Repara na quantidade de “queros, não posso, sinto muito, socorro”
que escreveste.
Meu cavalo alado pediu férias sem vencimentos (e tempo indeterminado), estou a pé e sem poder andar, como sabes. Além do mais, aquilo que desarvora os teus dias de tempos em tempos é o que te faz afastar-me e isso sabes bem.
Não estou mais para isso, é certo que tenho aqui todos os alentos
de que tanto precisas e foges. Os carinhos que tanto a ti instigam e
afugentas, a gana que os teus olhos teimosos insistem
em deixar de ver (nos meus).
Não, não te vou (mais) falar de amor.
Se o quiseres viver relê a minha última frase.
E pensa no teu final de semana.
WAndrade – 13/09/2105
Olá, amigos do Inferno! Terminado o estágio, hora de arrumações.
Dentro e fora do peito. Muito papel no lixo, fotos, roupas
(essas doadas), muita coisa antiga, que só trazia lembranças dolorosas de falsidades.
Mas, numa dessas oportunidades, encontrei esta letra que fiz em 1998. Tornou-se uma valsa muito bonita que, prometo, ainda hei de mostrar aqui.
Por ora, ficam os versos... as tintas.
Hoje, quando faço versos,
choro tinta no papel,
nem de longe o menestrel,
nem se assanha o instrumento.
Hoje, quando faço versos,
sou despejo de má água
e nas linhas só deságua
uma forma rascunhada de emoção.
Hoje, quando faço versos,
são meus olhos de um vazio...
nem calor, nem calafrio,
bordo e risco arremedos de ilusão.
Hoje, quando faço versos,
é a emenda de um soneto do amor demais,
faço prosa a minha troça por amar demais,
cansei!
WAndrade - 14/03/1998
É uma valsa.
Os que aplaudiram a tua entrada triunfal são os mesmos
que ovacionam a tua saída cabisbaixa.
Gozam é do espectáculo, olha, do espetáculo…
Somente as almas ralas deixam-se subornar por encantos factóides,
é disso que ele vem falando há tempos e tu não suportas dar conta.
O que mais falta acontecer?
Mais um desmoronamento e vais ao fundo do mundo
(como dizia o poeta), sem volta, sem salvação que seja.
O que conta sabes bem o que é.
O sentes na carne talvez como em nenhum outro alvoroço destes.
A cortina começa a se fechar, corre daí que ainda é tempo de
apanhares o bonde da “Boa Trilha”.
Há quem não tenha mãos a medir para estancar tais desassossegos.
WAndrade – 21/12/2014
Treze mil amigos no ano em que completo treze anos de vida em Portugal.
Agradeço a todos que aqui vem para ler, comentar, discutir,
só ver, espreitar, são todos muito bem-vindos, como sempre digo.
E para os mais assíduos, os do dia a dia, queria explicar que
quando fico sem partilhar por algum tempo é porque outros
me pedem, para dar tempo de ler tudo com calma.
Tento sempre atender a todos, pois vocês é que fazem este
inferno ter a força que tem.
Um abraço apertado a todos, e como sabem, podem comentar
nos próprios textos, na caixa de comentários à direita
ou podem falar comigo por email.
Bom dia!
WAndrade - 17/12/2104
Ah, e sobre o dia..., claro que lembrei. E você também, Eu sei.
Tinha dia que até nem pensava, mas no outro…
o pensamento, de implicância, acendia o pavio das lembranças
e houvessem miolos!
Era um tanto daquele perfume que vinha não sabia de onde,
o nome aparecia do nada, nas notícias, no chamado de alguém na rua,
abria uma gaveta e lá estava uma camisa perdida que nem dera conta,
tocava o telefone e rezava que fosse, que fosse…
Tinha pressentimentos, até a voz ouvia, do nada.
Aquilo tudo explodia-lhe no peito que não havia o que fizesse passar,
mas tinha dia em que nem lembrava.
Hoje não foi um desses...
WAndrade – 25/09/2014
nem seria...
Mas esteve todo o tempo aqui, por aqui tudo. Era a simples questão de ver.
Sem ressábios, na certeza de que a chegada seria sempre bem-vinda.
Era um tantinho de procurar e pronto, o beijo guardado em folhas de
alfazema, o abraço prontinho e silencioso, que assim apraz.
E paz, semeada em terras de solidão, brotada mansa, como agora precisa.
E mãos de abrigo que brincam de esperança,
sem pressa, borboletas assanhadas, mas nada de assustar,
que o momento é de remanso.
E tem carinho, tem cuidados, tem sorrisos, incensos, lavandas
e mais o que a saudade ensinou a guardar com zelo.
Esteve todo o tempo aqui, por aqui tudo. Era simples questão de vir.
WAndrade – 27/09/2014
ainda é...
Borboleta soltinha, das que brilham no claro, das que brilham, meu bem!
Arrepios daqueles que riem na pele, que riem, meu bem!
Nuvens, sem pressas, meu bem, sem presas!
Sonhos animados, de saber-se bem chegado,
seja a qualquer hora e do jeito que for, meu bem,
seja do jeito que flora!
WAndrade – 11/09/2014