por WAndrade, em 17.11.23
Não me afagues depois de pigarreares sobre a minha alma. Ou por outra, escuta, ah, só falas, pois é..mas escuta o que ela cala. A alma.
O blues que agora me lanha o cenho, entorpece a tua palavra rude, esta que mais desdenho.
A tua cabeça não é primordial aos louros, sabias? Ainda há vida na poblada ao pé das senhorias, pois há, a ti pouco importa, sabe-se, mas há. Nesse instante a gana era entrar-te pelas ventas adentro com dois quentes e três a ferver... mas seria faltar-me ao respeito, desse mesmo jeito como o faltas a mim. Não, não sou assim, dessas não trago o travo.
E se me entranho, não te iludas, urdo o saldo que a mim é devido. Trago esse travo...esse eu trago. Não intento a vendeta, aí é metal de pouca valha, mas como vislumbro o brilho das coroas por mim conquistadas, inclusive, o tilintar aborda-me com queixumes de mulher amada e quedo-me doce, doce...
Tudo truque, mas olha... é assim...
WAndrade - 17/11/2023