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Não tem mel nem benzedura, de joelhos uma jura, nem assim.
Não tem pão prum desgraçado, nem calçado gasto à santa, nem assim.
Não tem lanho nos costados, faça sol ou vare a noite, nem, nem assim.
Não tem reza braba ou fome e sede ou castigo de joelhos, milho ou pregos.
Não tem cruz nem sacristia, nem do padre a homilia, dia a dia, dia a dia.
Quando a tal vem das entranhas inflamada e então voraz,
uma praga já rogada não receia, não faz curva e tampouco marcha atrás.
WAndrade – 13/06/2013