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Teve tanto medo do “nunca mais”
que com ele aprendeu que aquilo “mas é nunca”!
WAndrade – 16/01/2014
Basicamente todos merecem meu respeito e desejos de bem.
Mas confesso que há algumas pessoas por quem eu torço mais,
desejo mais e maiores felicidades, rezo até por elas.
Quero, do mais fundo da minha alma, que tenham muita, toda saúde, paz,
alegrias, prosperidade, sucesso.
Para elas eu peço a Deus uma vida longa e muito boa, sem atropelos
de nenhuma espécie. Uma vida de ouro sobre azul. De verdade.
Para que nunca na vida elas tenham que precisar de mim.
WAndrade – 16/01/2014
Planava, sim.
Não fosse o peso das nuvens que sentia chumbo
ali, bem dentro no peito, era vôo.
Aquele alvoroço miúdo que lhe tolhia a respiração
quando em quando, como um engasgo de cigarro,
é que encruava, fazia confusão.
Mas sim, vôo…
Pairava com um buliço no corpo, uma quebradeira nos pensamentos,
uma febre ao contrário, de dentro para fora, um total desajuste.
Mas que voava, voava…
Para onde é que bem queria saber.
WAndrade – 06/02/2013
Ardeu joelho ralado no cimento, do tombo da bicicleta
Ardeu mertiolate espalhado no dentro do peito queixoso
Ardeu malagueta na carne mal passada que até nem queria
Ardeu espinho mal tirado que deixa uma lasca
Ardeu a garganta no esguicho do remédio amargo que cura
Ardeu floresta naquele verão de algum ano
Ar…deu falta de ar o silêncio em resposta
Ardeu olho lavado no não que expeliu como raiva, todos eles, todas elas
Ardeu, sim, mas daí fez-se asas, embrenhou-se no vento, lavou-se de céu
e sarou.
WAndrade – 05/03/2013
Para o meu amigo, poeta urbano, Velto silva.
Não ir é sinal de não querer ver, conferir,
Não querer ver é saber o tamanho da frincha sem doma,
do ardil engendrado que no fundo ressoa.
De frente à verdade , é saber encarar?
Não ir é sinal de não querer ver, conferir,
sangraria mares por reconhecer o tão fundo, perigoso e... óbvio!
WAndrade - 01/2010