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Pois é, então... dia desses estava aqui a pensar, que coisa curiosa, as pessoas estão tão, mas tão ligadas em sua própria vida que não se dão ao trabalho de saber nem se estamos vivos. Exagero? Talvez.
É que eu sempre tenho o cuidado de saber dos amigos, envio mensagens, questiono sobre a saúde, essas coisas de pessoas gentis, como eu. Faltou modéstia? Claro, eu posso, eu sou mesmo uma pessoa muito gentil e preocupada com aqueles a quem dedico sentimentos de carinho e/ou amizade. Não falo isso por precisar, não...que dizer, sempre é bom ter alguém que se preocupe conosco, que queira saber se estamos bem, enfim, coisas dessa natureza. Graças a Deus eu não preciso disso para viver bem. Eu, a mim, me basto.
É interessante observar (e como eu gosto disso) que, nas redes sociais, quando uma pessoa curte, gosta ou comenta algum assunto, as outras presumem que está tudo bem e...vida que segue. Pouco são os que param um minuto para perguntar se estamos bem ous assim. Geralmente os que pouco conhecemos ou os amigos virtuais.
Por que estou a falar disso? Porque li uma frase com a qual identifiquei-me no ato. Quando mais precisamos de alguém e nessa necessidade ficamos chatos, choramingas, depressivos e etcs..., a malta foge, disfarça, diz que está sem tempo. Porém quando estamos bem, felizes, conseguimos superar as nossas dificuldades e percalços, deixamos de ser os chatos e seguimos a NOSSA vida, aí tem sempre aquela perguntinha danada: -"Oiiiii, Poxa, você sumiu. Está tudo bem?"
E é nessa hora que dá o maior orgulho em dizer:
E você?Já se preocupou hoje com alguém?
Sandolar, que a tua pele faz de mim jardim,
que o teu jasmim desgira sol em mim,
de tanto mim desaportar.
Lavandar o coração de tanto mal de amor,
neblina doce onde dançam nosso abraço
e a tua mão em mins que eu nunca mais ousei desbaratar.
WAndrade – 12/10/2014