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Borboleta soltinha, das que brilham no claro, das que brilham, meu bem!
Arrepios daqueles que riem na pele, que riem, meu bem!
Nuvens, sem pressas, meu bem, sem presas!
Sonhos animados, de saber-se bem chegado,
seja a qualquer hora e do jeito que for, meu bem,
seja do jeito que flora!
WAndrade – 11/09/2014
Ah, Girassol, quiseste-me o mal e o mal concebeste,
com peso, com raiva.
Só não percebeste que todo este que a mim fizeste,
escorre-te pelos olhos assim que a acaba a festa.
WAndrade 07/09/2014
Sempre!
Acordou, olhou para o lado e soube, tinha que atravessar o deserto.
Não importava o incerto do destino, mas tinha lá o que fosse certo na puta da vida?
Tinha. Problemas, contas e… saudade.
Mas era uma saudade tão dolorida, tão desajeitada, que evitava pensar.
Disso já tinha que bastasse.
Fugia desse sentimento mal ele lhe abordava, ainda que de leve. Indelével.
Qualquer solta consideração neste sentido, arredava para longe com força,
enfiando o que fosse naquele vão intrometido.
Mas tinha que atravessar o deserto, era lá, sabia bem, sempre soube.
Sabia que era ali, depois daquela curva lá, depois da esquina…
Lá, antes do deserto, viveu o que agora era apenas, do mais, seu maior desconhecido.
Paz.
WAndrade – 04/09/2014
Quando a cabeça já não tem tamanho, quando corpo, pensamento e alma
já são um imenso vale despovoado de sentido.
Buscar, em segredo, o bordado para encontrar-se outra vez.
Sonhar, silente, a moer as vontades, até triturar miudinho, a ver se lá passa.
É, se passa a vontade… ou se a vontade passa lá...
Agora? Agora daria a vida por aquela chave…
WAndrade – 02/09/2014
pega na vida e vem
Bom dia, amigos do Inferno!
Recebi emails a dizer que não conseguiam deixar comentários
ou falar comigo aqui pelo blog.
Muito bem, agora já não há mais este impedimento.
A caixa de comentários está liberada.
Além disso, podem usar a caixa de comentários
na coluna direita do blog.
Um abraço,
Wania Andrade
Olha que não há mais tempo para lamúrias, porto seguro não atrai bom
barco, (nem bom vento…) pega na vida e traz. Porta e coração abertos.
E mais, quando a flor se abrir, que é da flor se abrir, e vier à tona, átona ou não, como se lhe manda o viço, se hão-de ver as cores, todas e inteiras, claras e previstas, sob o céu que for.
E se nada ficará desvisto, convém que haja abrigo, de tecto cheinho de estrelas, lilases e capazes de enfeitos e bom norte.
Que este será o único a abraçar inteiro o descansar, que este foi sempre o único que anunciou bom despertar.
WAndrade – 29/08/2014
ATENÇÃO, MEU AMOR!
Esclarecendo, eu não fui cortês com você, eu sou cortês, é meu jeito,
minha forma de estar, sempre e não quando me convém.
Não tinha o que temer.
Sua formosura é muita, mas não mexeu comigo tempo além do que devia,
há tempos que minha solidão me ensinou a não precisar nem expectar seja o que for.
Aprendi a ser por mim, comigo e para mim, seja no Algarve ou no Rio de Janeiro, portanto, a sua indiferença repentina não me trouxe nada que eu já não conhecesse.
Se eu entendi? Entendi, sim. Seu susto estava em cada um dos seus poros,
nos seus olhos (tão bonitos, tão tristes) a cada vez que batiam nos meus,
você ficou em pânico, não é?…
Eu? Eu fiquei na minha, “observando” (palavras suas), o suor das suas mãos…(você me deu a mão, lembra? Na praia, sorriu e me deu a mão...), você fazer de conta que nada tinha acontecido, disfarçando que o seu coração batia mais forte, descompassado mesmo, quando tínhamos que nos encontrar. Coisas de passeio em grupo...
Quer saber? Foi divertido, você pensando que ia me fazer perder a trilha
com a sua bela e jovem figura e eu assistindo você cair do cavalo com esta madura e interessante pessoa que sou eu.
Sorry, criança, tem suas vantagens!
Obs: Agradeço a pomada…eu tinha em casa.
WAndrade – Algarve, 29/07/2014