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Gostava era daquele sorriso, aquele do cantinho da boca que puxava a bochecha levemente para cima. Um riso leve, que nada tinha de mais… nada, era apenas leve, sorriso de quem estava solto e a gozar de boa saúde. Riso de quem via e…só…ria. Agora era momento de rir, em paz, em casa, consigo. Entendeu de ser feliz assim, sem precisar do que fosse, apenas sorrir. Por vezes até uma compaixão aparecia para lembrar-lhe das mascarezas que a vida empresta aos oblíquos, mas era coisa passageira, logo o sorriso vinha em seu socorro, leve e atencioso.
E se ria. E mais ainda diante do espanto da moça, quando respondeu, à pergunta quase aflita, que estava óptima.
WAndrade – 29/08/2015