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E sem tabaco, que parei de fumar, olha só!
Não, caríssimo, não preciso de ajuda. É interessante como aprendemos a não precisar de nada e nem de ninguém.
É num estalar de dedos…doemos e, por nós mesmos, à nossa custa, desdoemos, que a vida é curta e há que seguir.
Acreditamos e, num átimo, já nada lá há para nossa estima, era já tudo imenso engodo, ainda quando éramos tolos, aliás por isso mesmo.
E aí, desafligimos, que a vida é isso, é tempo de tempo dar…e rimos… de quem ficou na esteira de que, para sempre, seríamos tontos, para sempre.
Gosto tanto, hoje gosto, de instigar os sábios…de me fazer a de ontem, quando ainda era a que chora, a que assenta.
Gosto muito, ai que gosto, quando exibo a que é(ra) triste…óh!
E os sábios, por serem sábios, afagam-me… de longe…desejam-me sorte e me querem bem…de longe… “que hoje não posso, que não estou muito bem, que a visita chegou, que a família chamou"...
É mesmo interessante como aprendemos a não precisar de nada e nem de ninguém.
WAndrade – 26/03/2016
quer dizer, alguém aí tem uma pastilha elástica para emprestar?
Há muito que estou por minha conta,
correndo os riscos de mim, esquecidos na borda do tempo,
vazando aqui e acolá, onde escolho ou não para vazar.
Há muito que dói quando eu rio e eu nunca desanuvio,
e já não me vencem pertenças, ou caminhos a par,
e as canseiras da noite, essas vão longe… cansadas de mim, quizás?
Há muito que sou cliente de mesa para um e meu carro é velho
e meu braço dói e tenho joanete.
Há muito não escrevo carinhos, no máximo algum lembrete, que
a cabeça, essa também anda falha, farta do tanto muito a deslembrar.
WAndrade – 19/04/2014
Amigos do Inferno! Convido-os para a nova apresentação
do meu livro, desta vez no Mac Irish Bar da Praia de Mira, domingo.
dia 11 de agosto, pelas 18 horas.
Um abraço,
Wania Andrade
Aos amigos do "Infeerrno"!
Emoção que não deixa as palavras saírem da garganta.
A todos os que ficaram, muito obrigada.
Wania Andrade
Soltou a franga!!!
Soltou os bichos!!!
Soltou o verbo!!!
Soltou a alma inteira naquela passarela.
Mas não ía, não… pra que?
Ver-se outra vez enredo de um samba enganado?
Ir para sofregar um naco de alegria ilusória?
E além do mais, estava tão frio…
Até que foi. E foi num átimo que se viu quase a levitar ao som da bateria…
Um segundo de descuido do coração sizudo e pronto,
já rodopiava livre no meio da própria vida.
Dançou tudo, a dor, a saudade, a esperança, a ausência, tudo dançou e tanto.
Foi destaque, foi passista, foi ala e fez ala com quem vinha à sua dança.
Suou a fantasia improvisada de sem jeito, suou a dura caminhada agora até mais acalmada.
E flagrou-se numa alegria já tão desconhecida que aí mais dançou e mais alegrou e mais brincou. Estava totalmente criança solta na praça.
A madrugada desse carnaval, certamente trouxe para casa alguém muito diferente.
WAndrade – 12/02/2013