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Pesquisa e Arquivos [2] "No oyes ladrar a los perros." Dava-te o mundo, os meus cristais e as pedras da “imensa”, lembras? Sim, minh’alma dava-te! Mentira, meu amor, queres saber? Dava-te um beijo tão profundamente apaixonado que acreditavas e cedias-me a honra de abandonar-te nua, desabraçada e nua, à minha espera, como o fez la reina de las siete rasteiras… Não regressarei, minha princesa, digo-te já, e sairei ilesa como os ladrões do adro, sim, aqueles que juraram à beira da praia, os torpes, os vendidos, os trocados, as ladras e até o cliente de Caronte. Com eles aprendi a ser cruel como os deuses e leal como as serpentes, que são o que são, sempre, e embora troquem de pele, permanence-lhes o estilo, mas são o que são, não iludem, não prometem sob a luz da lua, nem ao raiar do dia, enfim… mentiras meu amor, para sempre mentiras. Ouvirás os tambores, pois que à terceira é de vez, não lhes ligues, não, são mentiras, minha lindeza. Drogar-te-ão, meu amor, ferros, velas, ervas e…mentiras, como sempre, mentiras, promessas à beira-mar, não creias, meu amor, são dálias, são dálias para Maria, não creias, estão mortas. Dava-te o mundo, minha menina, os meus cristais e as pedras da "imensa", lembras? Mentiras, meu amor, tudo mentira. Dorme, meu amor, apenas dorme… "No oyes ladrar a los perros." WAndrade - 21/03/2021 Boa tarde, a todos os mais de 11.000 amigos e mais do "Inferno". Obrigada! É curioso, quando eu postei isto: http://euminfeerrno.blogs.sapo.pt/pitadas-de-inferno-especial-147428, parecia estar a ter uma premonição ou coisa do género... É, é mesmo um infeerrno!!! Ou não!!! Não é a primeira vez que falo disso aqui, mas a vida, a vida, definitivamente é ávida, uma cobradora extremamente pontual, credo! E não, isso não me deixa, absolutamente, feliz ou em regozijo, ao contrário, sinto é um constrangimento agudo, um incómodo, quase uma náusea. E nesse momento só o que posso pensar é e se eu tivesse reagido da mesma maneira? Sabe, e se eu tivesse dito: - “você gosta da sua dor, por isso ninguém consegue ajudar”. E se eu não tivesse dito mais nada durante meses, ou ainda e se eu tivesse simplesmente sumido? É, meu bem, a vida é avida, ávida de voltas, ávida de contrapontos, de contratempos e de impensáveis (?) contradanças, para nos mostrar que tudo pode acontecer a todos a todo o momento. Mas não se preocupe, estive, estou e estarei sempre aqui, para o que der e vier, aconteça o que acontecer. As suas duras palavras, as suas atitudes insensíveis, o seu sumiço nas horas em que mais precisei, nada disso guardei... aprendi, superei e fortaleci. Para poder agora, melhor do que antes, te dar a mão forte e o abraço apertado de que tanto precisas. WAndrade – 23/07/2014 E aí o dia consegue ficar ainda mais bonito... o coração não se aquieta, explode dentro do peito, mãos tremem... dificuldade em manter a voz firme, e a vontade louca de dizer: que saudade!!! WAndrade - 02/05/2014 Mas eu não digo que é um infeeerrrno!!!! Eu escrevo aquilo que sinto, do jeito que sinto, o que vejo por aí, pelas quinas de cada um. Oiço e pronto, virou mais um conto. Nem sempre, aliás quase nunca, é de mim ou por mim. Escrevo o que me contam, às vezes o que me pedem, simplesmente escrevo, brinco de palavras e isso é muito sério. Se quiser saber de mim, de mim mesma, daquilo que eu vivo, sonho, quero ou necessito, não venha ao "Inferno", escreva para mim, procure-me. Ou telefone. Não sou de espalhar-me no esgarçar alheio, nunca fui, acho torpe a vingança, vileza dá-me náuseas. Porém considero orgulho uma desfaçatez para consigo mesmo. Pra que? Onde mora a dignidade de quem não sabe pedir socorro, seja em que contexto for? Silêncio e frieza só demonstram, mais ainda, comprovam, o quanto o sujeito está a debater-se no seu próprio desalinho, escondendo-se nas praças mais profundas do seu desavir. O que me atenta não são as palavras mas justamente a ausência delas. Atitudes desamanhadas, opostas ao que sempre se foi, alertam-me para o sofrimento alheio. Cá do meu castelo aprecio, sem regozijo e apeada em desagrado, o quanto dói o descontente. Vontade minha é de abraço, que de falatórios não carece o sofrente. Sei o que sente, vivo-o em mim e seria exatamente o que eu desejaria, um abraço morninho e todo, que afastasse da alma a peleia, anuviando os rasgos e desamargando o carreiro. Mas há quem prefira falir sem alarde. Tem (des)gosto para tudo ... Tá, mas escreve por que? Para dizer do amor que sente. Tá, mas dizer por que? Para lembrar que há portos que deságuam em águas brandas, porém de viço. Tá, mas lembrar por que? Para que em noites sem lume e vida sem tino, caminhe na direção das palavras. WAndrade - 16/01/2013 Porque na fase da mingua, a lua despista o que prometeu, se faz de rogada e disfarça um descanso, matreira, há que pensar. Porque o vento, ao dar conta da calma, espalma vazantes, correntes e muda, de repente ele muda, há que atentar. Porque o tempo, amo supremo dos mistérios, ele vira. Revira os juízos, palavras e contas, há que esperar. Porque, na virada, o desfecho é começo, o que vem sempre volta, o prometido é cobrado, o dito desdobrado em mil. Na virada, o tempo avessa a lua que muda os ventos que põem tudo no lugar. No seu devido lugar. Duvida? WAndrade – 12/03/2013 Palavras abusam, acariciam, batem, reagem, soltam, encobrem, saltam, vagueiam, enrubescem, descoram, cobrem, aliviam, avaliam, chicoteiam, moralizam, prendem, morrem, cantam, falam, voam, param, renascem, decoram, amaldiçoam, choram, passam, deslizam, descobrem, usurpam, urgem, vestem, inervam, protegem, matam, sossegam, giram, esperneiam, sacaneiam, benzem, excitam, evitam, despem, colhem, pedem, caminham, despistam, semeiam, ousam, calam, anunciam, remetem, encantam, agregam, prometem, guardam, cobram, entram, vacilam, adormecem, jubilam, martelam, começam, vivem. Mas um olhar… WAndrade – 03/03/2013
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