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Não tens que agradecer, fiz com gosto.
Gozo maior foi o meu, ver os teus olhinhos-meninos,
acendelhas do sorriso mais encantado que já vi, cheio,
cheinho de brilho e alegria.
E também não foi assim uma festa com nome e sobrenome,
foi simples, mas teve brigadeiro,
tarte de amêndoas e… chantilly, muito chantilly…
ah, deixaste a vela e um afago bom, quando me chamaste de prenda…
Feliz dia seguinte!
WAndrade – 18/09/2014
e a banda sonora...
Era para escrever poesia
Que esta rima com todos os sentidos
Era para escrever poema de vida
Que esta já não se apruma
Do jeito que demanda o vício
Era para escrever verso tonto
Que este inverga o jeito avesso de cada um
Era para escrever prosa, a rosa tão bela
Que esta dispõe de tempo para passar
Porque se fosse para escrever de amor
Fazia um texto escarrapachado
Com o nome dela encimado
Moendo um vazio no peito
Chamando Jesus de meu nego
Pedindo-Lhe comprazia à alma que já quase jaz!
(Nesse caso um bolero caía melhor)
WAndrade -07/2013
Quando fico muito triste
Meu menino maluquinho* entra em cena, em mim
Deve ser para me proteger, fica com dó e me abraça
Hoje vestiu uma calça larga, uma camisa meio rasgada
Arrepiou os cabelos com gel e foi à vida (?)
Beberá mais do que o normal, assediará meninas com
aquele olhar que nem eu mesma conheço ou provei,
dirá palavrões, impropérios, se calhar coçará o “chaveiro”
mais um pouco e vai arrumar uma discussão e dizer um monte...
Irritado, levar-me-à para casa, deitando-me carinhosamente numa
cama de nuvens, aromada de alfazema e sândalo.
Tem gente que sabe a sândalo, não tem?
WAndrade - 09/07/2011
* o menino maluquinho - personagem literário do escritor brasileiro Ziraldo