Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Gosto quando eu gosto de mim
Das minhas essências misturadas, dos meus castelos amarelados
de um feitio ou outro meio assim, ora fosco, ora carmim
Ora essa, gosto quando eu gosto de mim
das minhas ausências demoradas, dos meus sentidos apurados
da total falta deles, às vezes…
às vezes, portanto, gosto quando gosto de mim
da minha fasquia sem pista, do meu pedaço mais quieto,
do silêncio que silencio inquieta e indisposta e inadequada
Cada quadra onde retomo o verso, gosto
Gosto quando gosto de mim.
WAndrade – 27/02/2013