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Fico mesmo, mesmo comovida com alguns dos meus amigos. Sabê-los meus amigos dá cá uma satisfação, um orgulho de tê-los feito assim, amigos-quase irmãos, meus, cultivados por um carinho eficiente, diligente e muito querido. Os meus amigos, ternos, bonitos, leves, que em mim depositam o mesmo tanto de sentimento que eu neles. Confiança, sentimento tão maltratado e abandonado hoje em dia, os meus amigos tem-na em mim e isso é tamanhamente reconfortante e é uma alegria...é a minha maior gratidão, depois do "pai do céu", claro.
Isso tudo para dizer que às vezes e somente às vezes, eu gostava mesmo de que alguns deles fosse além desse amor incondicional. Há momentos em que precisamos daquele amigo, aquele que consegue lê nas entrelinhas do teu olhar mais "doce"...; aquele que sabe que tal fato foi uma imensa ironia e ninguém percebeu, apenas ele, o nosso amigo; aquele que sabe perfeitamente que estamos a mentir descaradamente, mas confirma tudo, cada vírgula.
Porque, às vezes, tudo o que a gente precisa é de uma comparsa, um cúmplice, né não?
Digamos, de um "coleguinha", não é, meu bem?
WAndrade - 01/05/2017
Quando a lágrima brilhou no olho miúdo, toda a mágoa se desfez em vontade de abraço.
Em pegar na mãozinha e chamar de meu bem, bem apertado.
Aquela tristeza toda não lhe gabava o gosto, brotava era afeto
e confeitos de acalantos. Mimos para uma alma em queda…talvez.
Era agora livre para decidir, escolher e caminhar.
As pedras afinal servem para que?
Apenas deixou a porta aberta.
E mais não fez.
WAndrade – 13/05/2015
Borboleta soltinha, das que brilham no claro, das que brilham, meu bem!
Arrepios daqueles que riem na pele, que riem, meu bem!
Nuvens, sem pressas, meu bem, sem presas!
Sonhos animados, de saber-se bem chegado,
seja a qualquer hora e do jeito que for, meu bem,
seja do jeito que flora!
WAndrade – 11/09/2014