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Madrugada quieta, esta, nada de apuros ou desresguardos,
apenas a sanidade do mesmo... o mesmo.
Sem surpresas... era o que teria de ser, afinal.
Um mínino de senso para dar à cabeça um naco que fosse de sossego,
já que o pretendido, ainda que sob os véus da não-querência,
tornou-o inalcansável e era isso o que lhe estava a embaraçar o sono.
E o tino.
WAndrade - 10/11/2013
Navega certo o coração incerto que se dispôs a desinventar
o sentimento.
Calado, atravessa suas marés confusas e desarejadas.
Sozinho, espreita o distante, bem-querer que sufoca dia após dia.
Sem quem para o perceber, fantasia a vida, ilude a alma
a conseguir seguir.
Navega cego o coração varrido que tentou fingir.
WAndrade - 08/11/2013
Então quer saber de mim a uma distância segura?
Nada é seguro quando se trata da saudade...
ainda que abafada no mais fundo do fundo de nós mesmos.
O que sempre senti sobra ainda, e muito, e ainda
dispõe-se imaculado, forte.
Apenas teu.
WAndrade - 08/11/2013