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Olá!
Tenho recebido convites seus para as diversas redes sociais, com um enorme ponto
de interrogação.
Não percebo, eu não possuo conhecimentos de vasta importância nem amigos influentes, os meus são pessoas grandes, sim, grandes em carinho, apoio, carácter e na arte de ficarem junto a mim em todos os momentos, principalmente os difíceis.
Meu carro não é último tipo, apesar de servir a todos os fins de que necessito.
Minha carteira não é recheada, mas é basta para que eu tenha o necessário para uma vida digna, recta, sem a necessidade de pedir nada a ninguém.
Minha casa é linda e positiva e de bons augúrios, porém nada tem de castelar.
Eu transformei-a num lar do bem e para o bem, sem ajuda ou atenção de quem quer que fosse, onde divido alegrias com um cãozinho doce, amigo, engraçado, porém sem nobreza. Nem o cão, nem a casa.
Não sirvo bebidas importadas nem acepipes de fino gosto; alimento-me bem, é verdade, mas tudo do comum, daquilo de que alimentam-se os meros mortais.
Também não sirvo jantares à larga; como já citei acima, minha carteira
carrega mais é dignidade.
Minhas viagens são para dentro de mim mesma ou para o jardim aqui ao pé de casa; ao sol, o meu veículo mais divertido é a minha bicicleta e à chuva, sonho mesmo aqui da minha janela.
Portanto, não entendo a insistência em ter-me como “amiga”, nos faces da vida; perante a vossa magnitude, não sei o que eu poderia acrescentar.
WAndrade – 10/10/2016
Olha, sinceramente, no fundo, lá, naquele fundo onde nunca gostamos
de mexer, (aquele que evitamos até dizer que temos), ali, bem ali, sabia!
Afinal, o que tinha para oferecer era “apenas” amizade, carinho, apoio,
gentileza, sinceridade, um ou outro mau feitio e não sempre,
e estar sempre junto, viesse o que viesse.
Dinheiro não tinha, não; o carro era velho, andava, é verdade,
mas com algumas limitações.
Posição também não tinha, nem influência.
Mas tinha educação e carácter e isso, com certeza, abria muitas portas, muitas e boas!
De toda a forma, muitos parabéns!
Pela interpretação vigorosa e incontestável e mais, duradoura.
Tão duradoura que, aos mais crédulos (tolos), fez parecer verdadeira.
Um autêntico “sucesso de anos em cartaz”!
No mais, apenas a incredulidade do ver o quão desviáveis podem ser as
personalidades humanas e a tristeza de constatar, mais uma vez, que,
de certo mesmo, nem a nossa sombra…
até ela se vai quando apagam-se os refletores…
WAndrade - 09/04/2014