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Muito bom dia, delicinhas do inferno!
Começo já por agradecer as mensagens e as opiniões sobre o meu *"Ventos de Luz" .
A distribuição e divulgação estão a ser feitas por mim no meu podcast Delicinha do Inferno, onde, aliás, agradeço mais uma vez a vossa audiência que está fantástica, e no Ventos de Luz Wania Andrade. , e ainda aqui no blog, coluna à direita.
Estou a aprender essa coisa da distribuição e de mostrar as canções e o ep, portanto, quem tiver ideias ou souber outros caminhos, escreve que eu vou adorar partilhar e saber mais, claro. Tantos links devem-se à simplicidade da plataforma que não permite inserirmos html's externos tais como players, contadores, portanto vamos engrandecer quem o faz, certo? Certo, obrigada.
Peço também a gentileza de que se tiverem alguma dificuldade em aceder, seja no Sondcloud seja no Spotify , avisem, por favor pois que estou a trabalhar para termos mais formas de divulgar, sim?
Como sempre, grata a quem ouve, participa (à vista ou nem por isso)... um forte abraço, bem-hajam,
Wania Andrade
OBS.: Amigos, estejam tranquilos - quando o Spotify solicita uma inscrição, esta é grátis e é somente para fazer número nas estatísticas deles, ok?
E lá estava... estava leve...
Tudo ótimo? Talvez perto.
Bem-bem? De certeza.
Ah, tá, deu trabalho... zero baixas, claro,
foi mais um traçar caminho, mirar destino, levantar os olhos e ir.
No mais, seguir a lógica de Deus...
Ah, sim e aprender com o meu cachorro que alegrias podem morar num pedacinho de relva para coçar as costas, ou num pedaço de pão guardado sob a almofada azul, e que nesta almofada azul o bom mesmo é dormir com a cabeça pendida feito um cadáver. Que alegrias são feitas de correr com a língua de fora, atrás da dona que já vai lá à frente, quase, quase, em paz... completamente!
"Ouve essse inferno": https://soundcloud.com/wania-andrade/eu-deus-e-meu-cachorro
WAndrade - 17 out 2020
Escolhe bem as tuas relevâncias, amor! E verás o quanto de alegria te vai dar a balança. Ou a calça amarela!
Aí, Infernoland, boa tarde! "Ouve esse Inferno"!!!
Estou muito entusiasmada com a novidade!
Como eu sei que muitos de vocês não têm tempo, ou paciência, para vir ao blog ler e ler (alguns), o "Inferno" agora entra numa nova fase: o "Ouve esse Inferno". É o nosso Inferno querido em formato áudio. Aí em cima o primeiro programa - Depende - que também está em formato texto (abaixo) já que o blog conta com amigos queridos surdos e que aqui vêm ler e se divertir.
E vamos a criar momentos, viver instantes e aprender!
Com o melhor dos sorrisos, com o coração,
Wania Andrade
WAndrade - 11/out/2020
Pronto, facinho, né?
Ah, gente, tem mesmo piada, não sejam assim...é que cada um tem a sua própria noção de tempo, olha só. A pessoa tem lá as suas coisas a fazer, casa, negócio, marido, filhos, e aí ela acaba por dar atenção ao que é mais... importante, percebem?
É assim, para uns um segundo é já, imediatamente, justinho agora. Para outros, leva uma horita, para outros ainda é..."deixa lá que já falamos, não vais a lado nenhum mesmo"... enfim, depende do que não depende de nós.
Agora... quando é a pessoa que precisa... se o teu segundo demorar mais do que 1/4 de milésimo de meio segundo... olha, estás lixado para o resto da vida. "Porque não deste atenção, porque não reconheces a nossa amizade (oi?), porque és mesmo assim, porque isso, porque aquilo."
Ou seja, para mim, a papa toda feita e quentinha, para ti, a ver vamos o que resta...
E quanto àquele momento "deixa lá que já falamos, não vais a lado nenhum mesmo", convém não apostar muitas fichas nisso. Na imensa maioria das vezes, a p'ssoa vai, de boa, na paz e às vezes só muito tempo, muitas vidas depois é que se recorda daquele número. Aquele de quem pediu: só um segundo.
Aí já não importa, né não?
WAndrade - 11 out 2020
Virou*, foi? Olha, não me compraz, acredita. Até fui estender a mão, coisas de mim, de poucos, sem escolher ou dar nos miolos. Apenas fui com inteireza, na "claridez" com que sempre ajo e penso, devias saber.
Mudou*, é? Olha, não gabo a mazela, assenta. Dói? Pois dói, é que eu um dia percorri esse caminho, do qual não fiz destino e de onde me arranquei sem "extras" (se é que me faço entender). Eu, Deus e meu cachorro.
Minguou*, vês? E são essas as dolências e os agastos para os quais um dia, nos aperreios, pedi ajuda, pedi socorro, lembras? Sabes hoje.
Penso que agora tens tempo.
WAndrade - 10/10/2020
Sobre uma canção tema - *"Tempo vira, lua mingua, vento muda" - Wania Andrade
"Ouve esse Inferno": Impávido
E então, a moça, que nem o era e agora rebola sabe-se lá por qual esfera, prometeu à velhota, na altura combalida, uma vida nova, sua vida de volta, ora que sim. Jurou premência e instilou suas encarnadas subverdades com tamanho afinco, que até quem se lhe compartilha lá os sangues fez vênia, embora de ruga na testa.
E então, a moça, que nem o era e agora sabe-se lá onde o coiro refestela, marcou dia, mês e cálices de vitórias para a velhota, na altura combalida, reverter o mau suposto feito. Os da ruga, sim, os dos sangues, ainda assim afiançaram o sucesso da empreitada, já que a moça (que nem o era, afinal) bradou, deu da cintura e bateu com o pé, grande demais (aliás) para as figuras delicadas que intentava mitigar (sem sucesso, sorry).
De tudo isso sabe-se que a velhota combalida, há muito deixou de o ser, querida, ah, querida... está nova, de bem com a vida, inteira e risonha; da moça (?) diz-se que Caronte* apresentou-se-lhe galante e como a pobre pouco percebia de versos ou verbos, ali aninhou-se (isto sabia, óh dó!) sem nem dispensar um tostão que fosse. Nem foi preciso.
*Caronte, o barqueiro do submundo, cujo trabalho era levar os mortos à sua morada final: o submundo.
WAndrade - 06 outubro 2020
Ah, ri-te, vá lá, diz se não é divertido brincar. Ué?
Curioso como morre, inconteste, um sentimento de uma tão pequena e desnecessária atitude.
Era pouco e se acabou? Não tinha estofo? Era sangue, não era?
Não baby, é que quem ouvia o "novo" enredo já sabia de old histórias.
No mais, sorrir...que é disso que vivem os bacanas.
Né não?
WAndrade - 06 de outubro de 2020
Você é racista????
Raça tem quem trabalha quando não há trabalho, quem cria filho sem pai (ou sem mãe, que acontece...), quem dá de si quando nem para si tem. Quando dinheiro no bolso é promessa não cumprida.
Raça tem os fortes, que estão sempre a aprender, mesmo quando o mundo, (o seu , o meu, o nosso) está a ruir. Raça tem quem respeita o outro, ainda que não concorde. Raça tem quem reza e acredita quando a esperança é só e somente um conceito antigo e/ou abstrato.
Raça tem quem transforma e transmuta ainda que o caos more no seu dia-a-dia; quem é verdadeiro consigo mesmo e com o outro (principalmente)...ainda que doa.
Raça tem quem faz filho e vê que ele se tornou uma pessoa de bem, do bem, para o bem, mesmo que isso lhe tenha custado os próprios os sonhos.
Raça tem quem divide a mesa, quem vende o seu peixe sem desbancar o peixe alheio; é quem olha no teu olho e pede desculpas. É quem pede socorro quando a vida descai, é quem socorre sem o outro pedir, só não intuição de que está precisado.
Raça tem quem não engana, ainda que com isso se lixe; quem lembra de saber se tu estás bem, ainda que ele próprio esteja na beira...
Raça tem quem faz imperar, em si e no outro, a vontade de viver, sob todas as circunstâncias, por causa e apesar; os que acreditam que vai melhorar, mesmo quando a água já está no pescoço.
Raça tem quem alivia a dor do outro num piscar de olhos e nem pisca quando é para dar colo, mão, beijo e abraço, atenção.
Raça tem quem sabe que a chuva traz, invariavelmente, o sol outra vez...e que de novo há de cair, porque a chuva é de chover, inclusive na horta...que bom!
Raça tem quem confia em fazer amigos novos e que honra os antigos que com ele seguiram a marcha.
Racista é quem raça!
Você é racista?
WAndrade - 02/06/2020