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Bom domingo, lindo, meus infernosos do melhor!
Já, já vou sair para bikear...antes, lembrei de uma coisinha curiosa. Ontem assisti a um filme desses levinhos, depois de um bacalhauzinho no ponto e um tinto alentejano...enfim...ocorre que a protagonista, que foi lesada por uma pessoa "muito inteligente e esperta" ..., diz-lhe o seguinte: "não importa que me tenhas roubado, usado ou qualquer coisa do género, eu sou muito agradecida por ser tudo aquilo que querias e não fostes, não és e não serás, porque não tens força, nem equilíbrio, nem raça. Aquilo que pensas que me tomaste, em brados e risos, na verdade era o que já tinha deixado para trás. Só que aquilo sou eu, serei sempre eu e jamais tu, jamais!"
Curioso não? Eu não digo que é muito divertido dar corda...
Bom dia!
WAndrade - 18/02/2018
Coleguinha, já deu o recadinho?
Feliz Páscoa!
Afinal, renascer é todo dia!
E agradecer também, tá?
WAndrade - 17/04/2017
Bom domingo, ótimo Março a todos nós!
E o carnaval? Todos refeitos? Para quem é da Portela, congratulações "verde e rosa" (sou Mangueira de alma) e muitos parabéns! Cá em Portugal (Mealhada) a Mangueira foi vencedora, por isso estou feliz e feliz e feliz.
E ocupada, o meu curso está na reta final, depois do estágio tenho muito a contar... por hora, apenas que ...
olha, "o ser humano não falha" ...Ô!
Semana de muita paz, alegrias, abundância e gratidão sempre, sou grata, sou grata, sou grata!
WAndrade 05/03/2017
Operei.
Correu tudo tão bem que só agradeço, agradeço, agradeço…
Mas, como não podia deixar de ser, teve seus momentos.
Claaaro que eu cheguei muito cedo, muito antes até do que as senhoras da limpeza, claro que o hospital ainda estava fechado, claro que eu estava em pânico e claro que eu achava que ninguém estava a perceber isso.
Ok, bloco operatório, um agradecimento enorme às senhoras enfermeiras Ana e Carolina, pelo carinho, atenção e a mão na hora da anestesia, que aliás…doeu. Dr. Fernades Costa, alegre, bem disposto e perfeito em seu ofício, gratíssima! Dr. Mario Pires, anestesista, meu respeito e gratidão, sua conversa boa, alegre e interessante sobre tantas coisas, entendeu que toda aquela minha “tranquilidade” era apenas um enorme cagaço!
Dito isto, vamos à coisa. Eu, toda Hoʻoponopono*, tentava, em vão, uma auto-hipnose que resultou apenas numa enorme risada do Dr. Mario. A cirurgia em si durou quarenta minutos, se tanto, mas para mim foram dois séculos. Ainda zoada pelo calmante fui para o quarto sem saber se era domingo ou Natal.
No mais, um ligeiro desconforto ainda, recuperação perfeita, nem cicatriz. Como sempre.
WAndrade – 29/08/2015
*Hooponopono é um dos métodos de auto cura mais efectivos que existe.
Ei, olha, nem te dês ao trabalho de responder.
Não espero (e nem preciso) respostas, apenas vou em frente, em paz.
Aliás, só perguntei por uma questão de educação,
sei bem como é difícil passar por alguma situação
menos boa e não ter uma santa alma que nos pergunte
se está tudo bem ou se precisamos de algo, um copo-d’água,
um “38”*, sei lá…
E mais, eu percebo certinho quem parelha com quem e porque,
escusas de te preocupar.
Por falar nisso, eu estou bem, grata por não perguntar.
Aliás, foi exactamente isso que me deu tamanha força,
minha quase invencibilidade na vida.
Foi não ter quem me segurasse a mão na hora do trambolhão.
Sabe o que mais? Levantar com minhas próprias pernas foi o máximo,
só tenho mesmo a agradecer.
Precisando é só ligar.
*arma de calibre 38 (revolver)
Ah, já agora, não tenho ido à capital e não, não fui ao concerto da cantora,
se é isso que querias saber… ou contar…e também não pretendo ir á terra
WAndrade – 03/08/2015
Girassol, bem queria falar contigo hoje.
Agradecer com flores e abraços por teres ficado,
quando a vida fingiu que não viu.
Beijar teus olhos de mel, que viram carinho
onde nem eu queria bem olhar.
Pegar tua mãozinha delicada, que cuidou do dói-dói
como quem brinca de flor, e amarrar na minha como quem quer casar.
Enfim, beijar tua boca doce, doce de fruta tão doce e, ali, dentro dela
te dizer…
ah, deixa...se quiasesses ouvir...
Para o girassol que cuidou de mim.
WAndrade – 16/04/2014
Com grande prazer e a alegria de um reencontro marcado pelas estrelas,
pelas folhas de um outono longínquo (ainda bem), divido com vocês,
meus 9000, esta escritora, cantora, dona de artes tantas: Vera Mello.
Algumas folhas de maple
resistem à crueldade do frio
elas me indicam o rumo do vento
o destino dos sonhos
o valor do acaso
meu tempo de ocaso
pra elas me visto
por elas caminho
por elas me atalho
e é delas que ainda me valho
quando desfolho
e insisto
Vera Mello, Montreal, Outubro de 2009
Onde achas que chegas com esses olhos tão destituídos de luz?
A quem pensas que iludes?
Com a chave do juízo desatrelada, essa pressa de inventar ilusão,
ingrisia mais a alma já tão inquieta.
Acaso imaginavas que eras contemporâneas
ainda rendessem as inebriadas peripécias do antes?
Cismavas que a possante fortaleza emprestar-te-ia outras graças? Fanfarras!
Ao bambear a carcaça e no desamanho da cartilha,
conta-se com quem não conta.
Porque o arrimo é primo irmão da gratidão e esta já se vai a léguas longas.
WAndrade – 16/02/2014
Outra vez com a vida enrolada no pescoço, não é mesmo? Tão óbvio quanto o sol…
É, meu grande amor, nada saiu como a tua “ingénua” vontade de “voar”, não é mesmo?
Desculpe, mas tenho que dizer, eu sabia, só não avisei porque você, como sempre,
preferiu pisar no coração de quem sempre te quis com sinceridade, sem truques.
Mais uma vez você caiu no conto e agora está aí, sem chão, num viver sem horizontes, ou pior, o horizonte nublado tão conhecido, na prisão do compromisso escuso, sem brilho, cansado.
Você pode até fingir que está tudo bem. Eu sei, você nunca dará o braço a torcer, sua vida está um caos, sempre o caos de sempre. Emocional e agora financeiramente, eu sei, eu sei.
Não estou contente com isso que vejo, que sei pelos outros sem nunca perguntar, as coisas chegam até mim, até mesmo na rua, pessoas que não vejo há anos me vêm contar como a sua vida está ruim, como você está mal, etc... não, não gosto de saber disso, acredite, gosto demais de você e sinto muito tudo o que está a acontecer.
Mas é isso, foi a sua escolha. Duvidosa, mas sua.
Você não acha que eu acredito nessa farsa que você tenta passar de que sua vida é muito feliz, acha?
Eu sempre disse para você se perguntar porque se tinha afastado de mim, porque me ignorava, apesar de pensar em mim sempre e com tanta frequência. Você não sabe? Vá procurar saber, ponha atenção nas pequenas coisas, nos pormenores. Tudo o que está acontecendo tem um por que (eu sei qual é). Abre o olho, meu bem, não deixe para quando não tiver mais saída. Ou quando a saída for o aeroporto, porque aí… quero nem pensar…abre o olho, cuida de você… eu só posso falar daqui, porque como seus emails são controlados, assim como a sua vontade… e seu telemóvel…você pensa que eu não sei?
Eu sei que você vem aqui quando sua cabeça já não tem tamanho, o buraco já toma todo o seu corpo, pensamento e alma, você vem aqui se buscar, se reencontrar. E, como sempre, eu digo, a chave continua na caixa do correio, à tua espera, sem cobranças, sem julgamentos, apenas à espera da tua volta, para te fazer feliz com verdade, como sempre fomos. A sua chave já deve ter sido jogada fora, claro, mas você sabe que pode chegar a hora que for.