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Para encurtar o assunto, eu vivo numa cidade pequena, numa rua mais pequena ainda, que tem casas (e principalmente janelas) nas duas calçadas. Dito isto, do outro lado da rua há um prédio muitíssimo degradado que foi restaurado e um dos novos moradores, um miúdo até muito giro, mudou-se com a namorada. Política de boa vizinhança, bom dia para lá, boa tarde para cá, enfim….
Sei que a moça desapareceu e eu continuei com o meu bom dia para lá, boa tarde para cá, mas reparei que o moço sempre que me cumprimenta sorri encabulado. Claaaro que eu sabia que não era pelos meus cabelos loiros (apostava mais nos meus olhos, isso sim).
Até que uma noite dessas, saí do banho enrolada na toalha e me fui vestir no quarto. Reparei que havia uma luz acesa no prédio dele. Não. Havia uma luz acesa na casa de banho dele.
Que, aliás, fica exactamente em frente ao meu quarto.
WAndrade – 04/08/2015
Agora, com os fios do bordado nas mãos,
com eles não sabia o que fazer.
Aflição de ter a vida no emaranhado de linhas,
puxava uma, que agarrada na outra, fazia nó.
Desprendia a seguinte e esta, desdobrada em várias,
passava por dentro de mais duas… sem caminho.
Até nos pés as tinha, as linhas, senhor, as linhas.
A quem comprou certezas tantas,
as destrezas do destino não deveriam espantar.
WAndrade – 25/09/2014
É 11 de maio de 2015
Não tens que agradecer, fiz com gosto.
Gozo maior foi o meu, ver os teus olhinhos-meninos,
acendelhas do sorriso mais encantado que já vi, cheio,
cheinho de brilho e alegria.
E também não foi assim uma festa com nome e sobrenome,
foi simples, mas teve brigadeiro,
tarte de amêndoas e… chantilly, muito chantilly…
ah, deixaste a vela e um afago bom, quando me chamaste de prenda…
Feliz dia seguinte!
WAndrade – 18/09/2014
e a banda sonora...
Ah, Girassol, quiseste-me o mal e o mal concebeste,
com peso, com raiva.
Só não percebeste que todo este que a mim fizeste,
escorre-te pelos olhos assim que a acaba a festa.
WAndrade 07/09/2014
Sempre!