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Espera aí!
O que foi mesmo que vi nos teus hoje de manhã?
Que mistura foi aquela? Surpresa, vontade, uma saudade
escondidinha, fazendo de conta que era o acaso?
Ou foi a tua certeza de que não fizestes o que querias?
Levavas nos olhos um tanto assim de afagos, nem o sabes...
Ou foi uma queixa sobre o meu silêncio?
Sabes meu paradeiro e como chegar até mim, não sabes?
Então não perguntes, apenas vem... logo se vê!
WAndrade - 14/11/2013
Quem não dá o braço a torcer,
por não saber ou não querer,
perde muito mais do que uma nova oportunidade.
Perde a chance de ouvir um “anda cá!”
Perde a mão na nuca, bem de levinho,
Ou um carinho abusado no meio da tarde,
um “oi” no ouvido, sem esperar.
Perde o encanto que vem de um olhar,
perde o abraço de onde faz casa,
perde um passeio nos braços da lua
e encrua na vida de tanto esperar.
WAndrade-29/04/2013
Desculpe, mas decifro tua ausência. És fácil!
Teu medo corre atrás de ti e atrás dele escorres,
numa quase cruel brincadeira de enredanças.
Perdes a direção, asa lascada, vôo desgovernado de amparo.
E quando tentas um reparo agoniado, quem sabe agora? Quem sabe dá?
O que te acena é o brilho aprisionado da fantasia.
Ah, tempo, és fácil, tão fácil de se perder.
WAndrade – 19/02/2013