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Deita, amor meu, deita.
Deita que esta cidade quieta, de mim repleta,
espreita, zelosa, teu sono vazio.
Deita, amor da minha vida, descansa, aqui não te
alcança maleita malsã ou qualquer desvio.
Sossega sem pressa tua alma inquieta,
hoje discreta de sonhos e em eterno fastio.
Aqui a guarda é somente aos teus sossegos, nada te obriga,
a nada te obrigas, vem.
E apenas deita, minha vida, desliza, que há muito preciso
desta doce cantiga do teu ressonar.
WAndrade – 28/09/2014
principalmente quando a questão é caráter...
WAndrade - 17/10/2014
23/11/2014
Mas olha que eu fiquei passada hoje. Até os “melhores amigos” já perceberam
que a máscara caiu e nem querem tocar em assuntos referentes.
É, quando um melhor amigo “prefere não falar sobre isso” é porque não há mais
véu que encubra verdadeiras faces.
Não há que iludir, tudo o que não é verdadeiro tem vida curta, seja o esconderijo do
tamanho que for, imenso, labiríntico, fundo, é disfarce e, como tal, vai se desfazer e o que é, sempre, mas sempre virá à tona. E nem sempre das melhores maneiras.
Hoje vi que as pessoas sabem mas preferem calar e se afastar delicadamente, usando uma ou outra desculpa e seguir com suas vidas.
Antes, a boba era eu, agora vem gente me dizer que eu estava certa e tals, mas “vamos deixar isso pra lá e falar de coisas boas”… pois é, lua mingua, tempo muda, vento vira.
E a verdade sempre aparece. Sempre.
As fintas seguem-se a variar… os tontos.
Um riso num plano de fundo para atarantar… os livres.
Há cores, ah, cores! Valores e encantos são tantos que até enrubescem… os distraídos.
Dolores não versam nas doutas cartilhas, ai não! São poucas, tão poucas que ainda divertem.
É claro o horizonte que vive de brisa, quase o que nubla é nada.
Feito assim ninguém dirá, ninguém notará, ninguém dará conta…quase.
Por detrás das cortinas, ombros descaídos, olhos de sombra esquecidos no chão.
Então era isso?
WAndrade – 26/09/2014
Sandolar, que a tua pele faz de mim jardim,
que o teu jasmim desgira sol em mim,
de tanto mim desaportar.
Lavandar o coração de tanto mal de amor,
neblina doce onde dançam nosso abraço
e a tua mão em mins que eu nunca mais ousei desbaratar.
WAndrade – 12/10/2014
Quer saber? Eu digo.
É saudade.
Daquela que dói fininho, sabe?
que fica espezinhando o coração,
apoquentando a alma,
dando a certeza de que não está sozinha.
É saudade que já não derrama o vinho, mas ainda quebra o copo.
É saber que o sentimento não vibra numa só nota, tem acompanhamento...
Isso percebe-sena respiração, na voz, não dá para fingir ou disfarçar.
É saudade e a certeza de que bastaria um passo, apenas um e
Seria dia de sol outra vez!
WAndrade -02/2011