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Olá, amigos!
Olha, eu vou dizer uma coisa, quem quiser brigar comigo, que brigue, quem quiser conversar escreva, enfim, vou dizer.
Eu fico aqui, leio as notícias bizarras do Brasil, me enfureço, tenho pena, deixo de ler, faço de conta que não vi. Mas agora passou dos limites!!!
Não falo nem mais da política nauseabunda, golpe, essas coisas, até porque não vivo aí (lá) e sinto que seria um tanto arrogante da minha parte tomar partido.
Sinto apenas e muito.
Acontece que eu tenho família aí (lá), tenho filhos de amigos queridos e, principalmente, tenho uma sobrinha que amo profundamente e essa coisa da Baleia Azul é absolutamente inadmissível.
Desculpem-me as mães, os pais, os avós, mas eu sou de um tempo (e minha irmã também e muitos dos meus amigos) em que NÃO era NÃO, sem discussão. NÃO VAI, era NÃO VAI e acabou o assunto. Sou de um tempo em que CASTIGO era CASTIGO, fim; um tempo em que QUEM MANDA AQUI SOU EU (no caso, minha mãe). Eu tinha hora para chegar em casa até quando ía à praia. Noite era uma coisa feita para DORMIR. Sair com as amigas dependia do aproveitamento na escola e só se alguma outra mãe acompanhasse. E fim de papo!
Tá certo que não havia telemóvel, internet e tecnologia avançada, mas tinha telefone e só era usado se e somente se a minha mãe permitisse ou estivesse por perto. Eu tinha hora para sair e hora para voltar, sem apelos.
Eu não apanhei, não levei na cara, mas tive muita briga, muita discussão e muito…"NÃO, Wania Maria!", e isot foi o que formou o meu carácter, a minha disciplina e a minha história de vida, da qual me orgulho imenso.
E tá, eu não tive filhos, mas isto foi uma escolha minha, escolha essa que me foi permitida fazer pela educação que recebi. Minha mãe é o meu maior exemplo, mesmo que tenhamos tido uma relação muito, muito difícil. Relação difícil, porém embasada no respeito. Ela era a minha mãe e a mim me ensinou que sem respeito não se chega a lugar algum.
Não julgo, embora tenha a gana, porém é preciso uma providência qualquer, qualquer coisa que pare isso imediatamente.
Pais e mães não podem, atenção, não podem ter medo dos seus filhos, de negar seja o que for, não podem substituir a educação que vem de casa (ou deveria vir) por um telemóvel de última geração ou tablet
ou a porra que for.
Pais e mães precisam ter mando sim, mão firme sim e carinho a mais valer.
Isto forma uma pessoa de bem. Amor, sim e muito, mas há que saber que filho se cria na linha, no verbo e na disciplina, senão teremos mais filhos no advérbio da vida.
Pais e mães, por favor, mantenham seus filhos vivos e saudáveis, alegres, presos até quando tiver que ser, até quando virem que eles já podem dizer não ao que não convém absolutamente.
Liberdade não é sim para tudo, aliás, neste caso, liberdade é a morte.
WAndrade - 19/04/2017
Olá, amigos do Inferno! Terminado o estágio, hora de arrumações.
Dentro e fora do peito. Muito papel no lixo, fotos, roupas
(essas doadas), muita coisa antiga, que só trazia lembranças dolorosas de falsidades.
Mas, numa dessas oportunidades, encontrei esta letra que fiz em 1998. Tornou-se uma valsa muito bonita que, prometo, ainda hei de mostrar aqui.
Por ora, ficam os versos... as tintas.
Hoje, quando faço versos,
choro tinta no papel,
nem de longe o menestrel,
nem se assanha o instrumento.
Hoje, quando faço versos,
sou despejo de má água
e nas linhas só deságua
uma forma rascunhada de emoção.
Hoje, quando faço versos,
são meus olhos de um vazio...
nem calor, nem calafrio,
bordo e risco arremedos de ilusão.
Hoje, quando faço versos,
é a emenda de um soneto do amor demais,
faço prosa a minha troça por amar demais,
cansei!
WAndrade - 14/03/1998
É uma valsa.
Custa o ser humano(?) dizer bom dia, obrigado(a), por favor e com licença?
Arre!!!