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Quando a lágrima brilhou no olho miúdo, toda a mágoa se desfez em vontade de abraço.
Em pegar na mãozinha e chamar de meu bem, bem apertado.
Aquela tristeza toda não lhe gabava o gosto, brotava era afeto
e confeitos de acalantos. Mimos para uma alma em queda…talvez.
Era agora livre para decidir, escolher e caminhar.
As pedras afinal servem para que?
Apenas deixou a porta aberta.
E mais não fez.
WAndrade – 13/05/2015
Olá, amigos do Inferno!
Mudança de layout para ficar mais levezinho.
Espero que gostem e que continuem a visitar.
Um forte abraço,
Wania Andrade
WAndrade - 29/04/2015
Podem continuar a procurar pelas tags e pelos nomes dos textos. Obrigada.
Bem-Hajam!
Então...pediu à coleguinha para vir ao blog, foi???? Fez queixa???
Pois é, eu soube e confesso que rimos muito. A diferença é que eu sou, digo e faço,
pela minha cabeça e vontade, não sou marionete de ninguém.
Isso ninguém contou, não é mesmo?
Olá, amigos do Inferno! Terminado o estágio, hora de arrumações.
Dentro e fora do peito. Muito papel no lixo, fotos, roupas
(essas doadas), muita coisa antiga, que só trazia lembranças dolorosas de falsidades.
Mas, numa dessas oportunidades, encontrei esta letra que fiz em 1998. Tornou-se uma valsa muito bonita que, prometo, ainda hei de mostrar aqui.
Por ora, ficam os versos... as tintas.
Hoje, quando faço versos,
choro tinta no papel,
nem de longe o menestrel,
nem se assanha o instrumento.
Hoje, quando faço versos,
sou despejo de má água
e nas linhas só deságua
uma forma rascunhada de emoção.
Hoje, quando faço versos,
são meus olhos de um vazio...
nem calor, nem calafrio,
bordo e risco arremedos de ilusão.
Hoje, quando faço versos,
é a emenda de um soneto do amor demais,
faço prosa a minha troça por amar demais,
cansei!
WAndrade - 14/03/1998
É uma valsa.
Bom dia, Infernoland, sábado de sol, que bom!
Tem jeito melhor de comemorar os 14.000 amigos do inferno do que...
"sambando"?
Agradeço a todos, um abraço,
Wania Andrade
‘Tava mesmo vento, um cortante de todos os lados, puxou o mais que
pode a gola do casaco, a proteger o pescoço, e saiu assim,
sem medo daquela friagem.
Gelo já tinha há tempos no coração, não era novidade.
Novo mesmo foi aquele encontro, depois de tanto tempo, aquele olá,
oferecendo a cara a um beijinho.
Pensou que ali tinha coisa, mas deu de si educação e retribuiu o cumprimento.
Aquilo sim era gelo de sua parte.
Manteve o olá apenas e seguiu a sorrir de leve,
perante o espanto do outro lado.
Sabia que ali teria conversa, pressentiu o assunto mas não voltou nem a cabeça.
Há muito que tinha ciência do que seria falado e, sinceramente,
não lhe interessava nem um pouco. Não folgava o fracasso alheio.
Agora, nem pena tinha.
WAndrade – 18/12/2014
Juntava folhas, conchinhas, riachos, pauzinhos, madrugadas,
neves, bocados, silêncios e armadilhas.
Andava a coser uma manta, ornada com as pedrinhas
que também juntava.
Uma prenda, é…quando pronta estivesse, entregava.
Havia de cobrir-lhe os encanhos, que é de frente que se curam
os lanhos… os do peito, os da alma, os tamanhos, e também para
que soubesse, bem sabido, como foi ter juntado aquilo.
Depois, bem depois, sândalo, lavanda e carinho.
Se fosse o caso.
WAndrade – 14/01/2015
Só se fosse o caso…
http://bb_betablog.blogs.sapo.pt/
Bom dia, amigos do Infeerrno. Vamos lá conferir este bom blog.
Bom final de semana a todos.
Ah, depois da gripe, novos textos, poesias e cartoons aqui no Infeerrno,
Um abraço,
Wania Andrade
O que leva e traz… leva e traz, invariavelmente.
O vento que lá ventou, aqui é conforme.
Sopra suas alcovitices, infla os balões da mexeriquice e traz
ais e uis de risadas, deboches, ironias e um qualquer anúncio,
à risota, sobre caras, vincos e assins.
Assim, para descanso da alma e branquejar do avalio próprio,
quer dizer, do carácter, é imperioso entender que não se leva
para a vida aquilo que vem amasiado com os copos.
De sempre em sempre, sempre tantos, faz-se papel de tolo,
lá, aqui, onde quer que cante ou conte o vento.
Ou o que leva e traz.
WAndrade – 25/01/2015