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Pois, inferninho querido, a Delicinha do Inferno chegou plena, que bom!
Aguardem que o "Ventos de Luz" já, já vos fará companhia, até já. Grata por ouvirem.
Um abraço,
Wania Andrade
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As minhas canções, meus "ventos". Uma produção minha, do meu jeito, feita em casa, com todos os meus sonhos dentro dela.
"Sonhos foram feitos para virem à luz. Bons ventos a levam"
Wania Andrade
Delicinha do Inferno - "De domingo!"
WAndrade - 5 nov 2020
E então, a moça, que nem o era e agora rebola sabe-se lá por qual esfera, prometeu à velhota, na altura combalida, uma vida nova, sua vida de volta, ora que sim. Jurou premência e instilou suas encarnadas subverdades com tamanho afinco, que até quem se lhe compartilha lá os sangues fez vênia, embora de ruga na testa.
E então, a moça, que nem o era e agora sabe-se lá onde o coiro refestela, marcou dia, mês e cálices de vitórias para a velhota, na altura combalida, reverter o mau suposto feito. Os da ruga, sim, os dos sangues, ainda assim afiançaram o sucesso da empreitada, já que a moça (que nem o era, afinal) bradou, deu da cintura e bateu com o pé, grande demais (aliás) para as figuras delicadas que intentava mitigar (sem sucesso, sorry).
De tudo isso sabe-se que a velhota combalida, há muito deixou de o ser, querida, ah, querida... está nova, de bem com a vida, inteira e risonha; da moça (?) diz-se que Caronte* apresentou-se-lhe galante e como a pobre pouco percebia de versos ou verbos, ali aninhou-se (isto sabia, óh dó!) sem nem dispensar um tostão que fosse. Nem foi preciso.
*Caronte, o barqueiro do submundo, cujo trabalho era levar os mortos à sua morada final: o submundo.
WAndrade - 06 outubro 2020
Ah, ri-te, vá lá, diz se não é divertido brincar. Ué?