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Minha amiga chega hoje.
Aquela que, de todos, não me julgou, não se encheu da minha tristeza,
Não me disse “verdades” na cara. Não passou batida, nem nunca disse que "precisava sair...".
Quando ficava muito cheia dos meus enredos, dizia: - “Caralho, vai lavar uma roupa, lavar uma loiça!”
Mas ficava e ouvia, ouvia, ouvia. Sempre ficava.
Num Natal trouxe as crianças para que eu tivesse uma família. E comemos pizza com cerveja. Foi o Natal mais lindo que já tive.
Minha amiga chega hoje, com o seu amor de sempre. Talvez um dia eu conte esta história linda.
Vai-me encontrar renascida, refeita e feliz, tudo coisa começada por ela. Vai encontrar a casa linda, lavanda e manjericão, minha e toda nova; o feng-shui que ela me ensinou e me deu tempo para aprender. Sempre junto comigo.
Sua filha, hoje em França, escolheu passar o Natal deste ano comigo, para sentir-se…em casa.
Minha amiga chega hoje e vai fartar-se de ouvir, desta vez, minhas alegrias de criança que ganhou (conquistou) brinquedo novo, vai ver de perto o que a sua amizade e o seu amor (re)criaram, quando paciência e carácter não lhe faltaram.
Vai ver, agora sim, uma pessoa outra vez inteira, que venceu a si mesma, luta doída e solitária.
Vai encontrar**, finalmente, lágrimas de alegria, agradecimento e de uma saudade "filha da puta" (palavras que ela dirá, certamente) .
Sejas muito bem-vinda, minha amiga! Obrigada por tudo! Obrigada por mim!
WAndrade – 01/06/2015
*para Lena Gino
**ah, claro, e vai encontrar um espumante fresquíssimo à sua espera!
E o Inferno ultrapassou os 12.000 amigos.
Agradeço a todos, a quem vem às vezes, a quem vem
todos os dias, a quem vem conferir se há coisas novas,
aos que se revêem nas escritas, nas poesias, nos cartoons,
àqueles que comentam, aos que conversam comigo por email,
aos que já tornaram-se amigos, “sócios” do blog.
Continuo a dizer, TODOS são bem-vindos, o Inferno não é só meu,
confirmo isso a cada nova partilha.
Aquilo que escrevo não é apenas a minha vivência,
mas a de muitos de vocês e é isso que mais faz sentido para mim,
é isso que me faz continuar. Não conto com milhões,
conto com quem sente e isso, graças a Deus, há muito
por aqui neste canto tão meu.
Só para lembrar, há uma caixa geral de comentários na coluna
da direita e os comentários nos posts estão liberados
(para os anónimos de plantão…rs).
Há também uma caixa de procura por tags (são mais de 1.000)
e por posts. Estão à vontade, o Inferno é livre para quem quiser interagir.
No mais, um abraço apertado, um grande muito obrigada
e um imenso bem-hajam,
Wania Andrade
OLÁ, AMIGOS do "INFERNO"!
É com imenso carinho carinho que os convido para o lançamento do
meu primeiro livro - "UMAS ESTÓRIAS DE AMOR" -
Será no dia 1 de junho de 2013, pelas 16 horas no Museu da Pedra,
ao lado da Casa de Cultura de Cantanhede. (Largo Cândido dos Reis, n.º 4, Cantanhede).
Espero vocês!
Wania Andrade
Minhas luas cheia são como um regalo,
o abraço do amor tão esperado, são assim…
derramam, suaves, traços de prata na cama, no quarto, na casa, em mim.
Às minhas meninas inteiras de luz, respeito, muito respeito,
não se armem falcatruas encarnadas de encantadores escusos, pois
minhas luas cheias são de enamorar e não de engendrar.
Não se enredam nos cadilhos torpes dos ocultos medíocres,
não se vendem a trocos miúdos, atenção!
Minhas luas cheias são nobres, têm brio,
não permutam bugigangas com um réles vendilhão.
WAndrade – 26/04/2013
Distância.
Achou esta a atitude mais correta (?)
Sim, isso faria a morena perceber as suas certezas e escolhas.
Claro, vez por outra daria o ar da graça, mas sempre, sempre na distância.
Falaria do tempo, dos negócios, enfim, assuntos gerais, de pouca importância.
Afinal, tinha a certeza de que estava no caminho certo...
A morena entendeu e, mais que isso, começou a perceber a ironia da coisa.
Notava a distância e a respeitava, mas via claramente a dúvida deste comportamento.
As poucas intervenções vinham carregadas de perguntas, indiretas, conversas alongadas para não dizer nada, era evidente a falta que sentia dela.
A morena começou a perceber as “visitas” em dias certos. Sabia que naquele tal dia seria observada.
Não percebia era o porquê deste comportamento, afinal estava tudo dito, quem quer que fosse sabia o que a morena sentia. Mas deixava correr, agora tinha consciência de todo o seu potencial, sabia que conseguiria, até por estes atos.
Preparava-se para o dia em que era notada, passou a fazer presença neste dia e sabia que ali estaria sua resposta. Sem palavras, sem comentários, apenas a presença.
...precisava saber se a morena ainda estava a seu alcance.
WAndrade - 02/2011