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Pesquisa e Arquivos [2] Eu fico todo o tempo a falar para ela, no espelho, tá, num espelho aqui no peito, no timo, sei lá, aqui nos meus paralelos de mim, nas minhas esquinas: “garota, segura esse riso, já que o brilho do olho não comandas!” É que tinha lá um anjo, dois acho eu… na verdade eram mesmo mais de cem… agora, imagina, dar de cara com os 118 anjos da guarda da pessoa? Tu, que só acreditas na chuva de temporal e eles te abraçarem de levezinho, pois te sabem ressabiada como o vento, desenxabida de encanto qualquer e te levarem a um outro lado do caminho, aos campos longes das Gerais, a ver se lá ouvias, de dentro dos teus desenredos, o cantar macio de “uais e ôxes”, que em jeito de acalanto, vão interessando os teus dias com belezinhas suaves de um soalheiro bem-querer, quietinho como é o teu costume, um costume que, aliás, já podias perder. WAndrade – 22/07/2021 Claro está que eu viria cá, meu inferno adorado, a dividir com vocês o meu dia especial. Caipirinha, camarãozinho frito e paz... uma bagunça gastronómica que já, já toma rumo... por hoje, diversão e arte e adiante falamos de como pode ser interessante a tal da felicidade (?) Tenho novidades, muitas e boas (como sempre)...por hoje deixo aqui uma que sei que os amigos vão gostar : Meu canal soundclaud: https://soundcloud.com/wania-andrade - com destaque para os "Ventos de luz" :https://soundcloud.com/wania-andrade/6-enluarada. Digam lá se não está bonito? Do jeitinho meu. Minha produção, meus arranjos, minha responsablidade. Adorei o resultado, o resultado de um sonho. Nada aqui foi pró a não ser a minha emoção ao fazer este trabalho. Feliz dia para mim e está a ser (ainda falamos sobre isso). Obrigada por estarem aqui. Feliz ano novo a todos nós, bem-hajam! Um abraço, Wania Andrade Óh, complacente alma verdejante, para que reine paz e transborde tranquilidade total, cá fica uma pequena, porém peremptória, nota do que vem a seguir. Ou seja, nenhuma preocupação nem interpelações ao acaso, apenas ao acaso… Nada de capital, nem de transtornos aos tão mais queridos, muito menos transpassos atlânticos, se houvera algum temor. Ainda que assim o fosse, jamais, jamais o seria em canteiros ao pé do mar que é canção. Outros há que são à vera, fiéis, leais, dedicados e que não refestelam-se na zona confortável do servir a todos. Viva a vida! WAndrade – 29/10/2016 Não tens que agradecer, fiz com gosto. Gozo maior foi o meu, ver os teus olhinhos-meninos, acendelhas do sorriso mais encantado que já vi, cheio, cheinho de brilho e alegria. E também não foi assim uma festa com nome e sobrenome, foi simples, mas teve brigadeiro, tarte de amêndoas e… chantilly, muito chantilly… ah, deixaste a vela e um afago bom, quando me chamaste de prenda… Feliz dia seguinte! WAndrade – 18/09/2014 e a banda sonora... Borboleta soltinha, das que brilham no claro, das que brilham, meu bem! Arrepios daqueles que riem na pele, que riem, meu bem! Nuvens, sem pressas, meu bem, sem presas! Sonhos animados, de saber-se bem chegado, seja a qualquer hora e do jeito que for, meu bem, seja do jeito que flora! WAndrade – 11/09/2014 Por causa e apesar, independente e quanto mais, na hora da virada, de todas as viradas, por tanto, contumaz, na vida que espera, na lua que eu te dei, no eterno do que eu sei, entende, guarda e vê lá dentro, "esse cara sou eu!" WAndrade - 29/12/2013 Ganhei o lindo texto e a foto da minha amiga Rebbeca "Um pé na vida outro na diversão. As cores são nossas. Cada uma de nós traz a cor que lhe cabe. Estás rodeada delas, arco-íris louco. Sempre misturada. Sempre "arcorizada". És tu, enluarada. Que trazes alegria à mesa. Um abraço meu, Rebbeca" Obs: minhas sapatilhas coloridas... 13/11/2012 Nos sorrisos, a prova inquestionável de que a pasta dental é da melhor qualidade... pena que não possa ser usada na alma. Deve ser por isso que nas fotos sempre usa óculos escuros. WAndrade – 2013 Mas a saudade é que nem mar é! Então o jorro amargado e quente impõe-se sem para aqui ser chamado? Big riders malfeitoras impedem as vistas, desajuizando o já pensado sano? Mas o que é que se passa? Pensas que me podes outra vez morar, ó cântico malsão? Tua astúcia agora não passa de reles, reles amargura momentânea, que o sol já brilha, ainda que acanhado, na estrada à vista, enfardada em seda. WAndrade - 13/02/2013 "Que nem maré - Canção de Jorge Versillo"
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