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Quando faço uma canção ou escrevo poesia ou cozinho salmon, eu me concentro, detalho à vírgula, ao fundo, àquela última pitada de coentro, quando faço estou para tudo.
Nada me desmove ou entrava quando quero e como quero acertar.
Se não o fizer foi unicamente porque não quis, eu não quis.
Não iludo com coisinhas, pequenisses, pouco sal, meia sentença ou semicolcheias.
Não confundo nem disparo, nunca, nunca, sem destino.
Ou frito ou não assino.
Minhas fazências, todas elas, têm a minha cara chapada, minhas mãos-cheias e "o meu chapéu tem três pontas",
que é para não deixar dúvidas de quem o usa.
Não deixo rastos, deixo certezas. Não tenho medos, dou-me ao respeito, pois quando eu faço, eu mostro e, principalmente,
eu gosto daquilo que vejo.
WAndrade - 07/04/2015
Amigos do Infeerrno, a ementa do dia da Páscoa: Salmon Malandro.
E não? Quem nã tem bumbum nã faz trato com seringa, já dizia
Wania Andrade, mas isso é uma outra estória, de rir também,
mas, quem sabe, para outro momento.
No mais, um verde fresco, bem fresquinho e a certeza de que
o que hoje faço por alguém, amanhã será feito por mim. Quem bom!
Boa Páscoa a todos!
WAndrade - 05/04/2015
Bom dia, Infernoland, sábado de sol, que bom!
Tem jeito melhor de comemorar os 14.000 amigos do inferno do que...
"sambando"?
Agradeço a todos, um abraço,
Wania Andrade
Juntava folhas, conchinhas, riachos, pauzinhos, madrugadas,
neves, bocados, silêncios e armadilhas.
Andava a coser uma manta, ornada com as pedrinhas
que também juntava.
Uma prenda, é…quando pronta estivesse, entregava.
Havia de cobrir-lhe os encanhos, que é de frente que se curam
os lanhos… os do peito, os da alma, os tamanhos, e também para
que soubesse, bem sabido, como foi ter juntado aquilo.
Depois, bem depois, sândalo, lavanda e carinho.
Se fosse o caso.
WAndrade – 14/01/2015
Só se fosse o caso…
O que leva e traz… leva e traz, invariavelmente.
O vento que lá ventou, aqui é conforme.
Sopra suas alcovitices, infla os balões da mexeriquice e traz
ais e uis de risadas, deboches, ironias e um qualquer anúncio,
à risota, sobre caras, vincos e assins.
Assim, para descanso da alma e branquejar do avalio próprio,
quer dizer, do carácter, é imperioso entender que não se leva
para a vida aquilo que vem amasiado com os copos.
De sempre em sempre, sempre tantos, faz-se papel de tolo,
lá, aqui, onde quer que cante ou conte o vento.
Ou o que leva e traz.
WAndrade – 25/01/2015
Nem chateação, nem aborrecimento. Nem pena, nem dó.
Talvez compaixão, que é de ter.
Bárbaro, em anseios das pratas, idolatra o fidalgo, aliciando-lhe
as benes, os apoios e a própria desgraça.
Alma acanhada assim definha, coitada, nem sonha o que lhe ceifa
o arbítrio, apenas zonza pelos cantos da vida, encalhada numa
estância alquebrada e fria;
incônscia e sem forças, deriva em si mesma…tonta…
Num escambo medonho e murcho, partilham-se sombras e foices…,
delusões…delírios entre aparências e bongôs.
Os descaminhos rebentam (aquilo que malgrado nasce…)
neste estirão sem norte, já vazio de figurantes
(desandos não rendem plateia).
Arrastos de um desenredo inanimado.
WAndrade-27/12/2014
então era isso?
Olha, escusas de assustar!
Só fiz um carinho, uma delicadeza, coisas de mim.
Meu caminho é apreciar o que vejo e…só.
Quero-te como quero às estrelas, o sol, minhas caminhadas
e meus estudos.
Nada vai além de um bem-querer, imenso, é verdade, e uma vontade
sem tamanho de abraçar teu momento triste, ou o alegre de ti,
conversar da vida e enviar-te beijos.
Meu caminho e apreciar o que vejo e…só!
Te amo.
WAndrade-14/01/2015