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Pois que nos propósitos da esquina, as certezas, já em cócegas,
ofegam é pelos fandangos do largo… e não?
E quem zela por aquela? Quem?
Ó rima, já ninguém… achas?
É que, com a gamela bem nutrida e a boniteza em fim de linha,
vai mais é aos cobres de outro leigo, amanhar estrados novos, percebes?
Sequilhos mais frescos, sabes?
Mas e quem zela por aquela? Quem?
Mas ó rima, sossega!!!
Sossega que a vigia não assenta poiso.
Verás.
WAndrade – 02/10/2106
É este domingo bonito, de sol manso e carinhoso e de praia, bela praia.
É a rede a chegar cheinha de peixinhos assanhados e gaivotas
apressadas a procurar o almoço.
É o mar a desmanchar-se em ondas irrequietas,
que brincam, que brincam.
Soberbo é o passeio no barco azul e branco, longe, lá longe…
É a mão que acena breve a ternura da espera.
Soberbo é pedra miúda sob os pés molhados, caminho
e algum tropeço engraçado.
Soberbo é quando alguém, com um sorriso, oferece um gelado…
WAndrade – 25/09/2016