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Pesquisa e Arquivos [2] Pronto. Cirurgia marcada e eu totalmente animada (fiz até a dancinha aí debaixo). E no caminho para a casa, a cabeça lá e cá, lá e cá, como só eu consigo… a loja, a vida nova, aquela estrada de sempre… sempre Coimbra… Lembrei que minha mãe tinha joanete. Minha avó também. Minha avó e suas atitudes. Jamais se importou com os falaricos e os dóidóis mezinhos. Por um amor, um grande amor, largou tudo, o marido árido, a casa fria, as filhas, levou somente o mais pequeno pela mão. Consequências? Que viessem! Lembro-me dela num aniversário meu, sentada na poltrona da sala, a sorrir, depois das águas passadas. Minha mãe e suas atitudes. Quando saímos de casa, ela enfrentou meu pai, disposto a tudo…inclusive a não deixá-la sair. Por um amor, um grande amor, vi, pela primeira vez, minha mãe sem maquilagem, deitadinha no sofá, completamente precisada de colo. Quieta, quietinha como pede o coração quando está aos rasgos. Vinte anos depois este mesmo amor retorna, pedindo perdão, querendo retomar o romance, dizendo que nunca a tinha esquecido. Resposta de minha mãe: “Agora é muito tarde!” Eu? Ah, eu também tenho joanete. Eu sou dessa tribo aí. Quem sai aos seus…. pois é! WAndrade – 22/07/2015 Ai que me me gusta bailar… la bamba, espalhar os pés no chão que se curva. Isso sim é viver! Veias saltadas, alma alterada, semba, semba, obá,obá,obá! La bamba epopeia, descamba, desanda, diz sim ao arauto do fundo, ê bumbo, ê bumbo, ê limbo, ê boi! Seguro morreu de…scabido, fez feio sentido naquilo que pensava ser. E morreu sem saber que bastava um psiu, socorro, sou eu… que no bambo da corda não tenho mais vez. WAndrade-13/01/2015 Pago. Sandolar, que a tua pele faz de mim jardim, que o teu jasmim desgira sol em mim, de tanto mim desaportar. Lavandar o coração de tanto mal de amor, neblina doce onde dançam nosso abraço e a tua mão em mins que eu nunca mais ousei desbaratar. WAndrade – 12/10/2014 Distância. Achou esta a atitude mais correta (?) Sim, isso faria a morena perceber as suas certezas e escolhas. Claro, vez por outra daria o ar da graça, mas sempre, sempre na distância. Falaria do tempo, dos negócios, enfim, assuntos gerais, de pouca importância. Afinal, tinha a certeza de que estava no caminho certo... A morena entendeu e, mais que isso, começou a perceber a ironia da coisa. Notava a distância e a respeitava, mas via claramente a dúvida deste comportamento. As poucas intervenções vinham carregadas de perguntas, indiretas, conversas alongadas para não dizer nada, era evidente a falta que sentia dela. A morena começou a perceber as “visitas” em dias certos. Sabia que naquele tal dia seria observada. Não percebia era o porquê deste comportamento, afinal estava tudo dito, quem quer que fosse sabia o que a morena sentia. Mas deixava correr, agora tinha consciência de todo o seu potencial, sabia que conseguiria, até por estes atos. Preparava-se para o dia em que era notada, passou a fazer presença neste dia e sabia que ali estaria sua resposta. Sem palavras, sem comentários, apenas a presença. ...precisava saber se a morena ainda estava a seu alcance. WAndrade - 02/2011
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