Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Chegará o dia em que uma criança aos cinco anos, ao ser perguntada sobre o que quer ser quando for grande, responderá, Psicólogo!
Não, não se trata de uma utopia ou sonho bom, é apenas e tão somente a constatação de que se hoje ainda não se nasce com o sonho de ter esta profissão, talvez por desinformação ou mesmo preconceito, o trabalho exercido por estes profissionais, nós psicólogos, deverá ser incansável e incomparável no sentido da competência, da boa competência, da sensibilidade, da boa sensibilidade, da humanidade e acima de tudo, o de dar credibilidade à mesma.
Ser psicólogo é…. ora essa, talvez não saber exatamente teorizar sobre o que é ser psicólogo, mas de certeza saber sentir e profundamente aquele que põe-se à nossa frente e entrega-nos toda a agonia do seu ser.
Ser psicólogo é chorar para dentro o sofrimento do seu cliente e demonstrar uma força que , por vezes, só precisava ser abraço. Mas abraço de psicólogo é ajuda, é andar passo a passo com o cliente até que este consiga caminhar por seus próprios pés, inteiro (na medida do possível) e integrado com ele mesmo e com o mundo que o cerca.
Não, a Psicologia não é divina e o psicólogo não é Deus, embora algumas vezes gostássemos que assim o fosse, ter o poder de, como num passe de mágica, arrancar toda a dor e sofrimento daquele que nos pede ajuda, tão frágil e só.
Numa licença poética, no caso psicológica, Psicologia é a ciência do bem-fazer ao outro, proporcionando-lhe condições de ver-se com seus próprios olhos em suas belezas e fealdades, sem que isso o assuste sobremaneira. E este bem-fazer que o psicólogo propõe deve ser recheado com a competência do profissional, sua fidelidade aos princípios éticos e deontológicos e mais do que isso, a sua sensibilidade enquanto ser humano que é.
Wania Andrade – 18/06/2013
meu trabalho final de Ética e Deontologia