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Olha, para falar a verdade, até houve uma certa curiosidade.
Espanto, nem por isso.
É... é, no mínimo, intrigante um "aparecimento" assim tão despropositado e com tantas obviedades (que não serão identificadas
para não perder a piada).
Há mesmo muita graça na coisa, inclusive porque não foi um ato isolado, tudo junto, coisa destoada de coisa, sentiu-se longe, bandas outras, o nervoso nem tão miudinho assim...
Solicita-se calma, amado mestre! Ainda perdes o rumo da ribeira e levas uma coça e ficas sem o bastante para o a merendinha, tem lá cuidado!
Uma leve euforia levantou-se na hora, mas coisa de lume baixo, pouca monta e, se calhar, até de um ligeiro desdém, para que negar?
Porém, de tão maneiro velejador esperavam-se velas mais robustas, mais corpulentas... (é, já lá se vai o tempo das monobras bastas, do trejeito respeitado e da faina bem-quista), tudo perdido nas "amarras"...sim... aquelas que não se vêem, apenas sente-se o aperto, o vaguear no próprio vulto, o nada depois do próprio deserto. Velas tão tênues...
Também não há motivo para desaquietação, se por um lado ao alvo não interessou conferir a seta, por outro, esta se fez lá presente a conferir os seus desassossegos e, afinal, tudo ficou bem, pelo menos dizem aqueles que não se dão a guardar segredos.
WAndrade-15/09/2017
Imagem do cartunista Péricles Maranhão: "Amigo da Onça"