Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Madrugada quieta, esta, nada de apuros ou desresguardos,
apenas a sanidade do mesmo... o mesmo.
Sem surpresas... era o que teria de ser, afinal.
Um mínino de senso para dar à cabeça um naco que fosse de sossego,
já que o pretendido, ainda que sob os véus da não-querência,
tornou-o inalcansável e era isso o que lhe estava a embaraçar o sono.
E o tino.
WAndrade - 10/11/2013
É. Pelo menos desta vez eu fui sabendo,
não caí , não me iludi, nem nada…
desta vez eu sabia, fui por motivos meus. À minha conta.
O dano mesmo, o dolorido, na verdade, não foi meu,
aliás, quis, do fundo do coração, que aquilo que eu tanto ouvia
não fosse real, fosse mesmo um imenso enredo, forjado na inveja,
na fofoquisse barata, nas palavras dos inexactos,
de viver obscuro e alma crua.
Mas fui. Por mim, por aquilo em que acredito e, talvez, para
zerar minha inconstância e recomeçar.
Mentiria se dissesse que não doeu, doeu sim, mas doeu decepção
e não dor no coração… ai, que isso não era para ser rima.
Foi assim uma espécie de “ eu avisei!!!” de mim para mim mesma,
do qual não gostei, mas não gostei mesmo.
Agora, com a consciência tranquila e o senso de ter cumprido a sina,
parto mais uma vez…já nada mais procuro ou anseio.
Não entendi o traçado, nem o tal do bordado, mas finalmente, depois
da nova lambada, percebi que não tenho mando e talvez nem tempo.
É. Pelo menos desta vez eu fui sabendo.
WAndrade-11/09/2013
Queria escrever algo que fosse definitivo, reto e que não deixasse dúvidas,
porque nem tudo o que parece é ou parece ser.
Às vezes é preciso fintar a realidade para chamar a atenção daquilo
que é sonho, é preciso não dizer para ser compreendido,
é preciso enganar para ser observado.
E porque nem sempre se pode e nem sempre se perde, há que ir levando
em jeito de aceitação aquilo que o coração abafou mas não conseguiu calar.
Fui clara?
WAndrade – 10/08/2013