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Pesquisa e Arquivos [2] Quando faço uma canção ou escrevo poesia ou cozinho salmon, eu me concentro, detalho à vírgula, ao fundo, àquela última pitada de coentro, quando faço estou para tudo. Nada me desmove ou entrava quando quero e como quero acertar. Se não o fizer foi unicamente porque não quis, eu não quis. Não iludo com coisinhas, pequenisses, pouco sal, meia sentença ou semicolcheias. Não confundo nem disparo, nunca, nunca, sem destino. Ou frito ou não assino. Minhas fazências, todas elas, têm a minha cara chapada, minhas mãos-cheias e "o meu chapéu tem três pontas", que é para não deixar dúvidas de quem o usa. Não deixo rastos, deixo certezas. Não tenho medos, dou-me ao respeito, pois quando eu faço, eu mostro e, principalmente, eu gosto daquilo que vejo. WAndrade - 07/04/2015
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