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Ora bem!

por WAndrade, em 08.01.14

O parasita mora ao lado

 

A maioria dos psicopatas não mata - são pessoas que se aproximam no trabalho, nas amizades e na cama para se dar bem às custas de você. Saiba como detectá-los

 

Texto Alexandre Carvalho dos Santos

 

Psicopata que faz picadinho de quem pega carona. Psicopata que tortura uma família inteira num feriado. Psicopata líder de seita assassina. Psicopata canibal. Se todos os psicopatas usassem a máscara do Jason do Sexta-Feira 13, seria mais fácil mudar de calçada na mesma hora. Só que na vida real a maioria deles não tem a fachada nem os modos de um assassino sanguinário. E mais: poucos são os que matam ou aparecem nas manchetes.
"O psicopata com uma postura criminosa é o do tipo predatório, que satisfaz suas necessidades por meio de uma ação destruidora, agressiva e fria", diz Antônio de Pádua Serafim, coordenador do programa forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. "Mas há o psicopata parasitário, que só se aproveita das pessoas mais vulneráveis para conseguir o que ele quer. Esse não adotará, necessariamente, uma conduta criminosa, mas provocará estrago no ambiente social", afirma.
O parasita pode passar a vida inteira sem chamar a atenção, apenas fazendo a especialidade do psicopata: manipular os outros, aproveitar-se do próximo, desestabilizar famílias, passar a rasteira em alguém para se dar bem.
E onde está essa gente mal-intencionada? Talvez no seu escritório, decidindo que ninguém vai ter participação nos lucros do ano - só ele. Ou entre os seus amigos, pedindo que banquem a conta da noitada (esqueceu a carteira...). Ou pior: talvez esteja na sua cama.
Caiu a ficha? Os psicopatas estão entre nós, e não é nada fácil identificá-los. "A dissimulação é um dos principais sintomas que compõem a psicopatia", diz Geraldo José Ballone, professor de psiquiatria da PUC de Campinas. "A simpatia e o carisma encobrem o seu verdadeiro perfil. Em geral, quando percebemos a possibilidade de um conhecido ser psicopata, o dano já está feito", diz Ballone.
Então, em quem confiar? Se você não quer ter um parasita manipulador azucrinando a sua vida, preste atenção às características de colegas, amantes e amigos psicopatas.

NA AMIZADE

É fácil confundir aquele amigo grudento e folgado com um psicopata. Os dois estão sempre telefonando em horas impróprias, não saem da sua casa, bebem a sua cerveja, pedem os seus livros emprestados e não devolvem. Mas o chato de galocha tem fácil solução: você o ignora, dá um chega para lá, e isso resolve. Mas, se for um psicopata de verdade, pode rezar.
No começo, é o amigo de fé. De tanto estudar a sua personalidade, projeta em si uma imagem que bate com tudo o que você espera de um irmão camarada. Assim, conquista a sua confiança e participa cada vez mais da sua vida. "Ele suga tudo que o relacionamento pode oferecer, de dinheiro e bens materiais à submissão quase escravista", diz o psiquiatra Geraldo José Ballone. Grudado no companheiro saudável, consegue tudo do amigo para si: status, dinheiro na conta, casa na praia, geladeira cheia, carro novo... E os empréstimos sempre são acompanhados de uma história comovente.
A marcação cerrada do "melhor amigo" custa à vítima a vida própria: lá se vão o namoro e outras amizades. Quando se dá conta, já é tarde demais.
Na hora de dar um basta no camarada sacana, o amigo ainda fica com pena. "Isso ocorre porque, quase sempre, a vítima é a última a acreditar na índole sociopática do amigo", afirma Ballone. Mas a recíproca não é verdadeira: quando já arruinou suas relações, o psicopata vem com a história de que precisa comprar cigarros... e some. Ele pode não arrancar pedaços do seu fígado para comer no café-da-manhã, mas vai tirar um bocado do que você tem de autoestima, dignidade e confiança no próximo.

NO AMOR

Num relacionamento amoroso o psicopata também extrai tudo de aproveitável da outra pessoa, até só sobrar o bagaço. Se a namorada for famosa, é para ganhar status. Se a esposa for bonita-bacana-inteligente, é para exibir como troféu. Se tiver dinheiro, então...
Foi o caso da americana Donna Andersen, uma mulher que, perto dos 40 anos, conheceu pela internet a versão melhorada do Sean Connery. Pelo menos era como o viúvo James Montgomery se descrevia. Militar das Forças Especiais da Austrália, foi condecorado por atos de bravura no Vietnã. Já distante da troca de tiros com vietcongues, entrou para a indústria de entretenimento dos EUA. Após algum tempo de e-mails, casaram-se.
Apesar de se dizer tão bem de vida, Montgomery logo convenceu a mulher a patrocinar os seus negócios. Um deles: vender restos do Titanic num show itinerante. O "itinerante" significava que Montgomery tinha gastos estratosféricos com passagens aéreas, contas de celular e outras despesas. Tudo bancado pela dedicada esposa, que tinha um negócio próprio e foi se endividando até chegar ao fundo do poço.
Somente quando o prejuízo beirou os US$ 300 mil, a moça descobriu com quem se casara. Montgomery era maridão de mulheres em outras cidades - daí tantas viagens. E o harém todo pagava pelas aventuras extraconjugais.
Mas como um veterano do Vietnã seria capaz disso? Sua mente teria sido afetada pelos horrores do campo de batalha? Não. Apesar de dar palestras sobre a guerra em escolas, participar de desfiles de veteranos e passear com o cachorro de boina verde, Montgomery nunca tinha sido do Exército.

DO CÉU AO INFERNO

"Não há jeito de manter um relacionamento com um psicopata sem se ferir de algum modo", afirma Sandra L. Brown, autora do livro Women Who Love Psychopaths ("Mulheres Que Amam Psicopatas"). "Não existe uma cartilha do tipo ‘como ter uma relação feliz e sadia com um psicopata’. As pessoas normais são sempre afetadas pela patologia dos seus parceiros." E por que insistir num romance que inevitavelmente vai deixar cicatrizes?
Porque o coração é cego e burro, e isso dá espaço para o psicopata pôr em prática sua estratégia de abordagem.
Funciona assim: enquanto conhece a vítima, ele se empenha em descobrir seu calcanhar-de-aquiles. Se a garota tem complexo de inferioridade, trata de apontar beleza onde o resto do mundo vê a Betty, a Feia. Se a garota procura um cara bem de vida para apresentar aos pais, ele diz que herdará 5 fazendas no Mato Grosso. Tudo mentira, claro. Mesmo que nunca pague a conta nos restaurantes, ele disfarça com tanto charme que a cara-metade nem se importa.
Uma vez estabelecida a relação, o psicopata começa a mostrar as garras. Vive às custas do outro, mantém casos extraconjugais, só pensa na própria satisfação e impõe uma relação de posse. E, por mais que apronte, ele sempre transfere a sua culpa à vítima. Se abusar do dinheiro da namorada rica e mais velha, será porque sua infância foi difícil e miserável; se for pego pulando a cerca, será porque a mulher não lhe dá a atenção devida.
Se você descobriu que se casou com um psicopata, prepare-se, pois não vai ser fácil romper com ele. Quando não precisa mais do relacionamento, o psicopata novamente sai para comprar cigarros e nunca mais dá as caras. Mas, se a situação for inversa e sentir que perdeu um brinquedo que lhe pertencia, o cara vai dar trabalho. "O psicopata vai ignorar a vontade da vítima. Poderá segui-la, arquitetar uma vingança e chegar até a ameaçar a vida da pessoa", diz Sandra Brown. "Quem deseja terminar uma relação com um psicopata precisa de ajuda para traçar um plano seguro de saída."

 

O que fazer quando seu “companheiro” é um psicopata

Desconfie quando a esmola for muita
Nos primeiros encontros, sua cara-metade é a gentileza em pessoa? Quer jogar golfe com o seu pai? Adorou o filme iraniano de que só você gosta? Diz que tem dinheiro à beça, mas não pode falar sobre o trabalho porque é agente secreto? Ou você acertou na Mega-Sena ou arrumou um psicopata.
Banque o Sherlock
Psicopata  legítimo já vem de berço. E ninguém melhor que os parentes e os amigos (se ele tiver) para revelar seus podres. Chame a sogrona de canto e comece o questionário. Se não der certo, tente o irmão caçula. Esse deve ter uns quinhentos motivos para dedurar as torturas do mais velho.
Não tenha pena
Psicopata que é psicopata adora se fazer de coitado. Se enche a sua cara de porrada, é porque você o mata de ciúme. Se rouba a sua grana, diz que mandou para a avó doente que mora no interior. Às vezes, até chora enquanto dispara as lorotas. Tadinho...
Não tente mudá-lo
Coloque uma coisa na cabeça: psicopatas não têm cura. Não adianta rezar, fazer simpatia, levar à mãe-de-santo. Muito menos achar que a força do amor vai regenerá-lo. Uma hora, a pessoa vai aprontar, e vai sobrar para você.
Não vacile
Se desconfia que o amorzão é um baita de um psicopata, não dê sopa para o azar. Conta conjunta, só por cima do seu cadáver. E suma com machados, serras elétricas e outras ferramentas que viram armas. Resumindo: se ele ainda não pensou em fazer picadinho de você, não dê ideia.
Compre um cachorro
É batata. Dez entre dez psicopatas treinam suas maldades no vira-lata mais próximo. Fique atento ao modo como seu par trata o cãozinho. Se vibra de prazer ao amarrar rojão no rabo do cachorro, imagine o que ele pode fazer com você.
Caia fora!!!
Descobriu o que todo mundo via, menos você? Então dê no pé enquanto é tempo. Só lembrando: psicopatas não reagem bem quando levam um fora. Troque o número do telefone e a fechadura da casa. Também é boa hora para aquela viagem que você tanto adiava para a Oceania.

 

Revista Super Interessante - Julho 2009

Coisas que vem mesmo, mesmo a calhar.

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publicado às 21:08

Perfeito

por WAndrade, em 08.01.14

Hum...pessoas que somem não são confiáveis.

WAndrade - 08/01/2013

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publicado às 20:47

Gerações

por WAndrade, em 05.01.14

A mãe de Ana fiava.

Ana entendia de terras, adagas, ventos e mortes.

Diana não confiava mas concedia-se aos homens,

assim de passagem.

Mariana casou com o índio e, como a avó, fiava.

Afagava a lã e os filhos. Entendia de ser feliz.

Bibiana entendia de esperar.

Eu? Eu entendo Bibiana.

WAndrade – 05/01/2014

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publicado às 21:30

Banzo

por WAndrade, em 05.01.14

…a cada rajada de vento, a cada chuvada mais forte

sentia…

não era nada, ou quase nada…

quase um pensamento, quase um arrepio, quase uma vontade,

quase uma lembrança…

…a cada rajada de vento quase pensava em voar…

WAndrade – 05/01/2014

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publicado às 21:27

Nação

por WAndrade, em 04.01.14

Ah, mas que o rebolado não se perde,

nem os maneirismos de quem fala com mel;

tudo doutor em samba, mestre em risadas longas,

tudo de sangue moreno… haja neve, que esta se aquece

do sol que lhes vem mas é da alma.

Nessa hora, o que sentia sem pulso, errante e afastado,

faz festa no peito solitário e arruma na caixinha de sonhos

que pensava sem uso, um lugar para ir, mais tarde, buscar

pedrinhas de felicidade.

WAndrade – 01/01/2014

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publicado às 13:38

Île

por WAndrade, em 02.01.14

Quanta vez, de dentro do castelo enfeitado,

sentiu faltar-lhe um pé.

Um des-sentido esquisito ao qual não atinava dar nome,

mas que trazia nuances tão conhecidas.

Quanta vez, do fundo do castelo iluminado,

deu conta de dali não ser.

Um zonzo fininho no meio dos pensamentos, conduzindo

para um onde tão conhecido.

E tanta vez, voltou para o castelo floreado,

sabendo ter deixado muito mais do que a alma para trás.

 WAndrade – 02/01/2013

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publicado às 14:02

Artista

por WAndrade, em 20.10.13

Não sou de espalhar-me no esgarçar alheio, nunca fui,

acho torpe a vingança, vileza dá-me náuseas.

Porém considero orgulho uma desfaçatez para consigo mesmo. 

Pra que? Onde mora a dignidade de quem não sabe pedir socorro,

seja em que contexto for?

Silêncio e frieza só demonstram, mais ainda, comprovam,

o quanto o sujeito está a debater-se no seu próprio desalinho,

escondendo-se nas praças mais profundas do seu desavir.

O que me atenta não são as palavras mas justamente a ausência delas.

Atitudes desamanhadas, opostas ao que sempre se foi, alertam-me

para o sofrimento alheio.

Cá do meu castelo aprecio, sem regozijo e apeada em desagrado,

o quanto dói o descontente.

Vontade minha é de abraço, que de falatórios não carece o sofrente.

Sei o que sente, vivo-o em mim e seria exatamente o que eu desejaria,

um abraço morninho e todo, que afastasse da alma a peleia,

anuviando os rasgos e desamargando o carreiro. 

Mas há quem prefira falir sem alarde.

Tem (des)gosto para tudo ...

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publicado às 11:17

Encontro

por WAndrade, em 28.01.13

Um detalhe, coisa boba até, e a noite se transforma numa nuvem rosa, rosa, onde a alma encontra prumo...

 "e uma vontade de rir nasce do fundo do ser"...*

 * O homem do leme - xutos e pontapés

WAndrade - 28/01/2013

Aqui vem e não se pode aborrecer com o que aqui encontra.

janeiro2015.jpg

 

 

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publicado às 23:55

O vento...levou!

por WAndrade, em 19.01.13

Mais ou menos assim: o tempo passa, invariavelmente.

Cabe a mim passá-lo bem ou deixá-lo passar por cima de mim, “subterrando-me”. O que não é o caso, nem por um decreto!

Já não é mais altura, ainda bem, de descarregos ou desmantelos de humor.

“O tempo é dono e tem vontades” (disse eu numa canção) e sempre, mas sempre tem razão.

Cabe a mim apacientar o coração da melhor forma que sei, vivendo. Ah, sim e… vendo.

Nada melhor do que aprender a abrir as portas do ver ao redor. Observar sem juízos e  guardar as impressões para passar a limpo um tantinho antes de adormecer.

Cada palavra, gesto, atitude; uma coisa ali que se fica a saber, outra que se ouve quase sem querer, o que nos chega sem perguntarmos, o que vem na mão, como o cãozinho que precisa de água. Tudo isso é impagável (no sentido lato, também), faz-nos saber que estamos no caminho certo. Tudo muda, que bom! Minha amiga diz, numa bela conversa de cerveja e vinho: “a mesa vira, sempre vira” ao que respondo eu, “sempre virá…”.

Ter que encarar o óbvio é que deve dar um gastura, uma dor do lado, né não?

Ter a consciência do perdido, não, do mal vivido, do que nunca deveria ter sido, deve desgovernar um sujeito; deve ser terrível sentir-se preso na redoma invisível da inércia, da desvontade, do não faz mal, ou pior, do tudo bem…

Eu cá me vou aprendendo, dia a dia, passo a passo. Nos meus vagares que dão-me, agora, certezas que nunca tive, encontro possibilidades que nunca pensei.

Aprender foi minha melhor escolha; esperar e ver, a mais sábia.

Bom final de semana!  

WAndrade - 19/01/2013

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publicado às 15:57

Porta aberta

por WAndrade, em 28.01.11

A morena estava faceira...

E livre.

Assim, no começo, quase não se deu conta desse pormenor, não lhe dizia respeito, afinal.

Mas... aquilo ficou na cabeça.

Muita coisa na cabeça, tanto a fazer, trabalho, aquele desandar da vida...

mas a morena estava livre...

E faceira...

Tentou firmemente, prometeu que não ia mais pensar naquilo, afinal, o que importava?

A morena estava faceira...

Afinal, superou. Superou, como assim? Hã?

A morena estava livre...

Onde foi a morena? Com quem? Ai, ai, ai, porque isso não lhe saía da cabeça,

tanto a fazer, trabalho, aquele desandar da vida...

não conseguia entender aquele pensamento na morena...faceira e livre...

Algumas vezes não resistiu, procurou na rede, nada... mas não daria o braço a torcer, claro;

nem pensar perguntar a algum dos amigos, a alguém; não, não ia, definitivamente, fazer este papel. E, também, pra quê?

aquele desandar da vida...

A morena estava faceira...

e livre...

E se, talvez, tentasse uma abordagem engraçada? Abordagem??? Que horror!!!

Sim, mas se tentasse se chegar, um nadinha que fosse? Quase sem querer, um "acaso" desses...

A morena estava livre...mas teria esquecido tudo? Sem chances de sabe-se lá o quê?

Não, a intuição dizia-lhe que não, a morena não tinha esquecido... era muito para esquecer...também não tinha esquecido, certo?

Lá no fundo, mesmo negando, sabia que, se não tomasse uma decisão rápida, perderia a morena...

que estava faceira!!!! E livre! 

Sabia que se chegasse da forma certa (?) a morena não resistiria - tinham tanto em comum, tanto que viveram - e tinha a certeza de que ao chegar, a morena não faria desfeita.

Imediatamente pensou, quanta certeza!!!  De onde tinha tirado a idéia de que a morena dobrou-se na espera? Não, a sua morena estaria lá, faceira... e livre.

Teve a certeza de que estar perdendo um bocadinho o juízo: a "sua" morena? ...aquele desandar da vida...

Sim, e se decidisse, ainda assim, tentar? Não, não daria o braço a torcer, podia era levar um redondo e sonoro (o som da morena) "Não, obrigada!" Ou ainda um "estou ocupada", ou algo do gênero "tarde demais"...mas porque pensava tanto nisso?

A morena estava faceira...

E livre...

 

Agora tinha certeza, estava completamente em confusão, divisão era o seu nome...queria a morena faceira, ah, como queria! Mas e a vida desandada?

Tá, tinha lá suas coisas ainda, a loucura já havia passado, a liberdade já não era assim tão fascinante, copos e copos, pra quê? Não tinha mais novidade, só cansaço e mesmisse. Porra, tinha se comprometido.

Mas algo lhe dizia que  a morena, faceira e livre, tinha tanto a lhe dar ainda, estava viçosa, alegre, inteira, via isso nas poucas conversas ou rápidos encontros. E onde ia a morena? O que fazia? Com quem andava? A cabeça mais e mais rodava, o pensamento já não tinha freio... a morena, a morena...  faceira e livre...

Estaria mesmo livre? Não, não tinha mesmo ninguém... nunca falava de ninguém em especial...ia a festas com amigos...

Ah, tinha ainda uma chance, claro que tinha... afinal a morena sempre estivera ali... mas não iria dar o braço a torcer, isso é que não... dar o primeiro passo? Jamais!

A morena estava faceira...

E livre... 

Mas como fazer com que a morena soubesse? 

 

 A morena sabia...  Faceira e livre, deixou a porta aberta...

WAndrade - 01/2011

 

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publicado às 11:44


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