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Pesquisa e Arquivos [2] O meu inferno tem gosto. De algodão doce misturado com dia de sol. De beijo molhado de chuva, de boca, de mar De gelado de flocos com saquê O meu inferno tem gosto. De terra, molhada, sabe? Aquela com cheirinho de nós mesmos, crianças De manga, chupada na varanda, escorrendo até o cotovelo e de risada no meio da alma, lavada… O meu inferno é cerveja gelada com linguiça frita, bem picante e papo furado, papo do largo, papo de amigo que junta contigo na hora que for O meu inferno tem gosto. De tinto maduro e lareira, douros em flor de amendoeira, de neve enfeitando a janela, de praia a cinquenta graus. O meu inferno tem gosto. De pão com manteiga, quentinho De pão com chouriça, quentinho O meu inferno é meu céu despenteado, meu cadarço desapertado, meu cachecol bem trançado. O meu inferno é a coisa mais linda, mais cheia de graça*, com quatro paredes caiadas e um cheirinho a alecrim**. O meu inferno é o que somos todas as eu, é a soma que faço de mim. *Garota de Ipanema – Vinícius de Moraes e Tom Jobim ** Uma casa portuguesa - Amália Rodrigues WAndrade - 25/02/2013
Inferno na primeira pessoa
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Wania Andrade - Palestra Gestão de Conflitos
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