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Tinha hora que passava da conta
E jurava por tudo que de hoje não passava
Uma calada vasca ocupava-lhe os submundos malocados
Aqueles que nem Deus conseguia desvendar nos seus melhores momentos
Uma danação atenta, espreitava no ringue do peito, os próximos
movimentos do sentir mais puro para atacar.
E nessa hora, tomada de brio, por mais que tombada,
fisgava o segredo que a fada dos faustos cobrira-lhe a alma.
Um véu encantado, bordado de viço, guardado por elfos,
chamado esperança.
Wandrade - 15/02/2013