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Ainda não consigo falar, tenho a emoção grudada na garganta. Foi muita coisa para vencer, muita dor para desdoer, tanto sonho para (des)sonhar e inventar outros tantos.
Minha festa, minhas vitórias, meu ano em que renasci. Minha prima chamou-me Fênix, tenho que concordar.
Minha tribos, as várias, juntas a comemorar os meus 60 tons, bonito de ver, melhor de sentir.
Só tenho a agradecer. Valeu!
Tudo!
WAndrade - 27/12/2015
A todos os amigos, leitores, seguidores, comentadores do infeerrno, uma noite muito feliz!
Um forte abraço,
Wania Andrade
Olá, amigos,
uma leitora do blog pediu para colocar este texto sem a formatação
(o original esta´formatado como um livro de cordel, o título é "Confiança no Cordel" de 22/06/2014). Portanto, aí está somente o texto.
Um abraço,
Wania Andrade
Confiança
Por ela muito famoso já despencou do salto
e muito deus do altar desmoronou.
Muita cara bonita já ficou marcada
e muita cara feia já despencou.
Muito Antonio perdeu a estribeira,
muito Mané afiou a gargalheira e
muito Zé o juízo flagelou.
Por ela muito leito foi salgado,
muita pompa esgazeada
e muito amo, desmandado.
Muita boca perdeu dente,
muito nariz, altitude, e muita sinhá, garantias.
Marias descabeladas, por ela,
perderam a pose, as posses e a galhardia.
Só que a dita poderosa,
nem de longe entende ou sabe que provoca
tanta esguelha, quando, enjoada dos pinotes, se acochambra,
sigilosa, num cantinho da orelha.
WAndrade - 22/06/2014
Esta aí, Marilsa, um abraço!
O silêncio é uma óptima moeda de troca,
mas é mau conselheiro e amnésico.
É exímio em fechar portas, mas esquece que o mundo é redondo.
É um excelente “leva-e-traz”, mas é linguarudo, fofoqueiro e mal-educado.
Com ele não há meias palavras, diz exactamente
o que dói, como dói e porque.
Não traz benefícios, nem demonstra altivez, ao contrário,
o silêncio é um queixume claro de quem não é feliz.
O silêncio não é arma é óbvio, não é atitude é grito.
Por isso, meu amigo, não se iluda pensando ser o silêncio
a sua jogada de mestre, um seu preciosismo.
Ele sempre, mas sempre vai deixá-lo na mão
quando você mais precisar.
WAndrade - 06/12/2015
Um dia você vai ter que parar de ignorar o óbvio.
Um dia você vai ter que olhar para esses olhos e ver-lhes a tristeza,
as rugas, o baço que eles lhe devolvem.
Vai ter que parar de fingir que era isso e olhar à sua volta, o caos.
Um dia você vai ter que parar e ouvir o seu amigo.
Vai ter que encarar o deserto que é a sua alma.
E perceber o que o seu medo fez com o que era bom em você.
Vai ter que abrir as suas janelas e ver o seu próprio horizonte,
aquele que você desejou.
Um dia você vai ter que parar de rezar este credo
que mais lhe assombra e inquieta.
Vai ter que parar de abrir mão, parar de disfarçar alegrias, parar.
Parar!
Um dia você vai ter que parar naquela rua.
WAndrade