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E nunca mais a gargalhada boa de acompanhar.
D’algumas coisas até surgiam lá alguns esgarços na boca,
mas a gargalhada, A gargalhada, não mais.
Mudaram-se, (donde?) os miúdos diamantes, hoje desvanecidos,
que eram estrelas crianças, traquinas e soltas, quase, quase bandidas.
A flauta em Sol, tão bonita, agora apenas um sonido destonado
rouco e sem vigor.
Tudo aquietou-se na maturidade das tristezas conquistadas.
Então era isso?
WAndrade – 06/09/2014
Tinha dia que até nem pensava, mas no outro…
o pensamento, de implicância, acendia o pavio das lembranças
e houvessem miolos!
Era um tanto daquele perfume que vinha não sabia de onde,
o nome aparecia do nada, nas notícias, no chamado de alguém na rua,
abria uma gaveta e lá estava uma camisa perdida que nem dera conta,
tocava o telefone e rezava que fosse, que fosse…
Tinha pressentimentos, até a voz ouvia, do nada.
Aquilo tudo explodia-lhe no peito que não havia o que fizesse passar,
mas tinha dia em que nem lembrava.
Hoje não foi um desses...
WAndrade – 25/09/2014
nem seria...
Mas esteve todo o tempo aqui, por aqui tudo. Era a simples questão de ver.
Sem ressábios, na certeza de que a chegada seria sempre bem-vinda.
Era um tantinho de procurar e pronto, o beijo guardado em folhas de
alfazema, o abraço prontinho e silencioso, que assim apraz.
E paz, semeada em terras de solidão, brotada mansa, como agora precisa.
E mãos de abrigo que brincam de esperança,
sem pressa, borboletas assanhadas, mas nada de assustar,
que o momento é de remanso.
E tem carinho, tem cuidados, tem sorrisos, incensos, lavandas
e mais o que a saudade ensinou a guardar com zelo.
Esteve todo o tempo aqui, por aqui tudo. Era simples questão de vir.
WAndrade – 27/09/2014
ainda é...
Não tens que agradecer, fiz com gosto.
Gozo maior foi o meu, ver os teus olhinhos-meninos,
acendelhas do sorriso mais encantado que já vi, cheio,
cheinho de brilho e alegria.
E também não foi assim uma festa com nome e sobrenome,
foi simples, mas teve brigadeiro,
tarte de amêndoas e… chantilly, muito chantilly…
ah, deixaste a vela e um afago bom, quando me chamaste de prenda…
Feliz dia seguinte!
WAndrade – 18/09/2014
e a banda sonora...
Borboleta soltinha, das que brilham no claro, das que brilham, meu bem!
Arrepios daqueles que riem na pele, que riem, meu bem!
Nuvens, sem pressas, meu bem, sem presas!
Sonhos animados, de saber-se bem chegado,
seja a qualquer hora e do jeito que for, meu bem,
seja do jeito que flora!
WAndrade – 11/09/2014
Ah, Girassol, quiseste-me o mal e o mal concebeste,
com peso, com raiva.
Só não percebeste que todo este que a mim fizeste,
escorre-te pelos olhos assim que a acaba a festa.
WAndrade 07/09/2014
Sempre!
Acordou, olhou para o lado e soube, tinha que atravessar o deserto.
Não importava o incerto do destino, mas tinha lá o que fosse certo na puta da vida?
Tinha. Problemas, contas e… saudade.
Mas era uma saudade tão dolorida, tão desajeitada, que evitava pensar.
Disso já tinha que bastasse.
Fugia desse sentimento mal ele lhe abordava, ainda que de leve. Indelével.
Qualquer solta consideração neste sentido, arredava para longe com força,
enfiando o que fosse naquele vão intrometido.
Mas tinha que atravessar o deserto, era lá, sabia bem, sempre soube.
Sabia que era ali, depois daquela curva lá, depois da esquina…
Lá, antes do deserto, viveu o que agora era apenas, do mais, seu maior desconhecido.
Paz.
WAndrade – 04/09/2014
Quando a cabeça já não tem tamanho, quando corpo, pensamento e alma
já são um imenso vale despovoado de sentido.
Buscar, em segredo, o bordado para encontrar-se outra vez.
Sonhar, silente, a moer as vontades, até triturar miudinho, a ver se lá passa.
É, se passa a vontade… ou se a vontade passa lá...
Agora? Agora daria a vida por aquela chave…
WAndrade – 02/09/2014
pega na vida e vem
Bom dia, amigos do Inferno!
Recebi emails a dizer que não conseguiam deixar comentários
ou falar comigo aqui pelo blog.
Muito bem, agora já não há mais este impedimento.
A caixa de comentários está liberada.
Além disso, podem usar a caixa de comentários
na coluna direita do blog.
Um abraço,
Wania Andrade