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25 de abril, 5 da manhã, 5 graus. Cinco demais para uma cabeça
balançante, ainda, de rock and roll.
Aliás, nada como uma noite bem dançada de rock para desanuviar os miolos.
Estrada deserta, o povo em feriado repousa sua esperança de tempos
melhores em dias que ainda preocupam e desolam, ô povo firme!
Cada conquista o mar avista, sempre!
Acho que por isso sinto-me tão à vontade nessa terra!
WAndrade – 25/04/2014
Olha, se tenho a lata de o tratar por tu, sem cerimónia,
assim, na frente de todos, é porque de dragões, espadas e lanças
também já tive o meu quinhão, trago fundido na alma o que
se lhe diga a respeito.
E também porque, um dia, sei lá, há tempos, já fomos próximos, lembras, não lembras?
Trazia-te enganchado no fio do pescoço, como meu pai, para saberem que
aqui tinha porto, não me viessem aldrabar o caminho,
nem destratar o sentimento, muito menos desacorçoar as fornalhas.
Perdemo-nos…perdi-me…atalhos e infernos, batalhas minhas, encontros duvidosos, devaneios.
Hoje lembro de ti, teu dia, num apelo de desencanto e esperança.
Salve! Salve Jorge*!
Wandrade – 23/04/2014
Girassol, bem queria falar contigo hoje.
Agradecer com flores e abraços por teres ficado,
quando a vida fingiu que não viu.
Beijar teus olhos de mel, que viram carinho
onde nem eu queria bem olhar.
Pegar tua mãozinha delicada, que cuidou do dói-dói
como quem brinca de flor, e amarrar na minha como quem quer casar.
Enfim, beijar tua boca doce, doce de fruta tão doce e, ali, dentro dela
te dizer…
ah, deixa...se quiasesses ouvir...
Para o girassol que cuidou de mim.
WAndrade – 16/04/2014
Não sei quem ficou mais emocionada, eu ou ela, que, de dentro daquela
sua seriedade constrangedora, recebeu-me com festa.
Há dois anos éramos duas estranhas, duas forças que,
sabe-se lá por quais bordados, tiveram que aliar-se para vencer.
Foi o destino? Foi a vida? Foi a mudança da maré?
Não sei e nem importa.
Com a voz firme de sempre mas com uma alegria que eu jamais conheci, diz-me ela*:
-“Pronto, sua próxima consulta…abril de 2015!
Acabaram-se as consultas semestrais”
Não sei quem estava mais emocionada, ela ou eu.
*Drª Tania – A outra mão firme da minha radioterapia.
WAndrade – 16/04/2014
Com grande prazer e a alegria de um reencontro marcado pelas estrelas,
pelas folhas de um outono longínquo (ainda bem), divido com vocês,
meus 9000, esta escritora, cantora, dona de artes tantas: Vera Mello.
Algumas folhas de maple
resistem à crueldade do frio
elas me indicam o rumo do vento
o destino dos sonhos
o valor do acaso
meu tempo de ocaso
pra elas me visto
por elas caminho
por elas me atalho
e é delas que ainda me valho
quando desfolho
e insisto
Vera Mello, Montreal, Outubro de 2009
Mais de 9000 infernautas! Mas eu não digo que é um infeerrno!!!!!!
Agradeço as visitas, partilhas, comentários, emails. E agradeço,
principalmente, pelo respeito de todos os que aqui vêm!
Um abraço,
Wania Andrade
WAndrade - 19/04/2014
Ah, meu bom amigo, não sei o que dizer...
Olha, sinceramente, no fundo, lá, naquele fundo onde nunca gostamos
de mexer, (aquele que evitamos até dizer que temos), ali, bem ali, sabia!
Afinal, o que tinha para oferecer era “apenas” amizade, carinho, apoio,
gentileza, sinceridade, um ou outro mau feitio e não sempre,
e estar sempre junto, viesse o que viesse.
Dinheiro não tinha, não; o carro era velho, andava, é verdade,
mas com algumas limitações.
Posição também não tinha, nem influência.
Mas tinha educação e carácter e isso, com certeza, abria muitas portas, muitas e boas!
De toda a forma, muitos parabéns!
Pela interpretação vigorosa e incontestável e mais, duradoura.
Tão duradoura que, aos mais crédulos (tolos), fez parecer verdadeira.
Um autêntico “sucesso de anos em cartaz”!
No mais, apenas a incredulidade do ver o quão desviáveis podem ser as
personalidades humanas e a tristeza de constatar, mais uma vez, que,
de certo mesmo, nem a nossa sombra…
até ela se vai quando apagam-se os refletores…
WAndrade - 09/04/2014