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E assim seguia, pousando as novas lembranças
por cima das que mais queria,
a ver se habitava a alma
e o coração se lhe desdoía.
WAndrade – 25/02/2014
Coincidência? Presságio? Desejo?
Não, apenas a vida a imitar a arte.
Fotografei este grafite numa parede em Salamanca.
Amigos do "inferno":
Para quem pediu mais facilidade para navegar nos textos do blog,
inclusive os mais antigos,coloquei uma caixa de pesquisa
personalizada (só do blog) na coluna da direita, abaixo da foto.
Basta inserir uma palavra que o/a levará aos posts correspondentes.
Espero, assim, ter correspondido ao vosso pedido.
Qualquer dúvida, deixem um comentário nas caixas para este fim,
também na mesma coluna, mais abaixo. Ou mandem um email.
Um abraço,
Wania Andrade
19/02/2014
Olha, não brota do chão feito plantinha miúda,
nem cai do céu como passarinho;
também não é obra do pai do céu, ainda que eu ainda acreditasse nele.
E também não é de graça, custa às vezes até o ar…
precisa fazer sentido, ou sorriso, ou chorar um tanto assim,
e tem que fazer gosto e ser deleite do presente,
também nunca é sempre, é, sim, quando o coração, já sem espaço,
começa a espaçar o compasso, pronto, prontinho a vazar.
WAndrade – 17/02/2014
E então recebo, num email emocionado, esta linda resposta do meu primo:
"COISAS DE PRIMA
Fazes-me chorar...
Desafiando a armadura que ardia e não sangrava.
Fazes-me chorar...
Porque sabes da pureza do que é guardado.
Porra! Fazes-me chorar!
By Pirulito.
(Vanderson Souza – 13/02/2104)"
…finalmente o primeiro dia de sol… do ano.
Dois meses de chuva , desde o Natal…
e, claro, tinha que ser num domingo, o pior dos dias para reinventar….
Tantos na praça, atletas, crianças, cães, bicicletas, casais, eu e o sol.
Tomás, o labradorzinho preto, fez-me companhia um bom tempo,
engraçado com meus exercícios e corridas…ávidos de luz, ele e eu.
Todo em Sol, sorrisos, brincadeiras, acho que em cinco minutos dei uns
vinte e cinco “bom-dia!” Metade deles não sei a quem, não importa,
o dia está bonito, frio ainda, mas tudo compostinho!
Olha, até o afiador de tesouras apareceu com sua flauta mágica!
No mais, estender a alma na grama ainda úmida… ao sol!
WAndrade - 16/02/2014
E agora conseguia endireitar os ombros e olhar a praça adiante.
Já não era o chão que guardava os seus segredos.
Dos pensamentos esquerdos já safava-se, não sem luta, mas era um começo.
Sol ainda não havia, mas na chuva também há abrigo, é tentar.
Agora desenhava por cima das pedras as pequenas novidades,
inaugurando a alma um pouco a cada dia, tinha dias…
Agora fazia das suas…
suas pequenas fantasias.
WAndrade – 13/02/2014
Não, não desadentres do véu que ele mais propõe interesse
e, ainda que não queiras, emoldura tão fugidia presença.
Aquieta-te na estância do indistinto, que assim preservas mais
o anseio que até aqui te traz.
Queda-te no obscuro já que as lendas sobrevivem, jazem sobre o tempo
folgam o inesperado encontro e, quiçá, te poderão trazer o mais de tudo do que precisas.
Paz.
WAndrade – 05/02/2014
Então averba a felicidade e
regista o estar bem para a nobre (?) posteridade íntima
e exibe a chapa bem aparentada, que cruel…
Assevera doses de um alegreto inventado, que demonstrem
aos olhos alheios, o que os próprios evitam guardar.
Acredita, ah, no que lhe inflama o cobiçoso…carece.
É, nao há mesmo nada como um dia atrás do outro.
Que é da flor de outrora?
WAndrade – 13/01/2014