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Você não sabe, mas todos os dias estou a seu lado,
tão, mas tão perto que podia tocar seus cabelos.
Não, assim também não, exagero.
Mas todos os dias penso que quando passo por você
podia bem ganhar um bónus do Pai do Céu – já mereço, ô!
Encontrar você, olhar bem dentro dos seus olhos e dizer…
olha que eu não ia dizer era porra nenhuma, porque uma pessoa que me faz
sentir tanta saudade, das duas uma, merece uma surra ou
merece ser levada para minha casa para saber bem sabido o que é ser amada.
(A segunda alternativa é mais o meu estilo)
WAndrade – 29/07/2013
É verdade, podia ligar, procurar, assuntar...
Tá, pode até ser orgulho besta,
mas e a voz tremida na emoção de falar?
Como esconder, disfarçar?
E dizer o que, além do que é cansado de se saber?
Tinha assunto? Claro que tinha. Guardou os melhores
para dividir só com aquele amor.
O dia em que isso, o momento em que aquilo…
Ah, nada disso, queria mesmo, mesmo era falar da saudade,
da falta que faziam aqueles olhos, aquela risada, a cumplicidade,
o sempre de mãos dadas, fosse o que fosse, desse o que desse.
Queria mesmo era dizer: não esqueci, amo tanto, tanto,
não tem problema, estou aqui…
Ai que raiva!
WAndrade – 28/07/2013
Não te deixes perder-me de vez, não te deixes…
Não te deixes perder este amor tão tanto que eu sinto por ti.
O que cogitas teu dista de ti oceanos.
Não te deixes deixar-me ir.
Não te deixes ver que já tomo conta de mim, sem de ti dar conta.
Não te deixes ver que aprendi a esquecer.
WAndrade – 11/02/2013
Ginja, febras (fevras?), balões
Tratores, crianças, velhotes
Mobílias, gritos, ranchos, caixotes
Um tudo à mistura na cidade agitada pela festa do ano.
Para variar, foi ao contrário da multidão,
esbarrando aqui e ali, olhos de não ver,
já que aquilo conhecia de muito tempo e,
para variar, nada mudava. Nem suas lembranças.
Ao pão com chouriça não resistiu e nem ao fino “gelado”…
(uma volta a mais de bicicleta e tudo arranjado).
O rock de sempre não lhe fez encanto, talvez um balanço
encabulado, para variar.
Uma última volta para ver as modas (de sempre, de sempre)
E na solidão dos passos vagarosos na volta para casa, jurou
que seria a última vez que passava por aquilo.
WAndrade – 28/07/2013
Desculpe, mas acho que não me fiz entender.
Não pedi opinião nem ajuda nem apoio.
Vivo, com vivo comigo e a mim me basto...aliás, mentira
Vivo, com vivo comigo e com este amor, que a mim me basta,
me alegra, me assusta, me susta às vezes, dá-me asas, lágrimas
sorrisos e loucura.
Vivemos aqui pelas dobraduras das ruas, no céu, no mar,
nos caminhos meus, nos cantos da casa de flores e mirra no ar.
Mas insisto, a mais ninguém interessa meu tortuoso ou meu justo,
não mais, não agora que, a penas de seixo,
desdobrei meus silêncios, olhares e algum naco inquieto de paz.
Esse direito dou aos poucos, a poucos, muito poucos.
Eu comigo me dano ou me entendo, comigo e com este amor sobrevivo.
WAndrade - 25/07/2013
Não tem tempo para bom tempo no coração...
Oito minutos, talvez!
WAndrade - 25/07/2013
Às vezes pensava que apesar de todas as diferenças
nas histórias que se descruzaram por motivos vários,
que apesar dos momentos dissemelhantes,
dos desaveres e desavinhos, das entrelinhas e distância, pensava…
Pensava que apesar do laçarote gasto e mal feito naquele
presente descabido e que apesar de viver e desviver só seus descosturos
e desalinhos...
sabia, como sabia, passavam, cada qual com sua sina,
os sábados assim, na mais completa solidão…
WAndrade – 20/07/2013
Era mesmo um tipo esquisito
Como só tinha olhos para aquele amor,
fechou-se em copas…ases e ouros.
Mas não para a vida, que esta dava-lhe até algum gozo.
Algum bom par de pernas ainda lhe virava a cabeça, ora não?
Um bom par de olhos, mais ainda, porém disso não passava.
Passava os dias aguçando o sentimento, afiando o coração
para quando… para quando… o que mesmo?
Tinha esperança!
Era mesmo um tipo esquisito.
WAndrade – 19/07/2013
Quis o vento, o mar, a terra inteira a seus pés, os moinhos.
A lua, não fazia questão, mas por inteiro o céu para voar ilimitado,
porém o pensamento desgovernado não atinava que só aprende
o vôo quem dá valor às asas que tem.
Quis…as noites, as ruas, braços, percalços viessem, quis.
Incauto de verdades, o coração era inteiro um desguardo,
no fundo, no fundo, vivia num deserto, rodeado de lacunas, oco.
Mas queria era função, arredar do pensamento o que fosse ponderável,
fazer da vida um infindável navegar de nadas e assim instigar, por certo, alguma graça.
Pois é, quis e apostou alto todas as fichas…
No destrambelho em que agora se encontrava, farsava
a alegria dos inebriados como verdadeira fosse.
O coração? Este, vagava pelo peito ainda mais deserto, descalvado e vago,
caído em desabrigo…
Céu ilimitado como queria… de vazios.
Pois é!
WAndrade – 19/03/2013
"Ó, faz assim, se ficar difícil sair, se der medo, me liga, chama,
pede que eu vou te buscar.
O medo sabe muito bem quem sou eu e não se atreve a chegar
quando sabe que sou eu que ali estou.
Me chama que eu guardo tua mão na minha, conchinha,
te trago no abraço de que tanto precisas e te faço flor outra vez.
Acredita só mais uma vez e vem."
WAndrade 08/07/2013"