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Minhas luas cheia são como um regalo,
o abraço do amor tão esperado, são assim…
derramam, suaves, traços de prata na cama, no quarto, na casa, em mim.
Às minhas meninas inteiras de luz, respeito, muito respeito,
não se armem falcatruas encarnadas de encantadores escusos, pois
minhas luas cheias são de enamorar e não de engendrar.
Não se enredam nos cadilhos torpes dos ocultos medíocres,
não se vendem a trocos miúdos, atenção!
Minhas luas cheias são nobres, têm brio,
não permutam bugigangas com um réles vendilhão.
WAndrade – 26/04/2013
Ah, não…não digas nem penses o que, fatalmente,
te queimará a língua inexata e a alma malsã de hoje.
“Não quero… nunca mais… nem que fosse o último ser humano sobre a terra…Deus me livre!”
Afasta do pensamento, agora amargo, tais impropérios
que só machucam a quem os proferem.
Quando esta manhã espalhar em ti de novo o viço deste sol
que desdenhaste; amanhã, quando teu coração arrebatado outra vez,
aquietar-se, aos poucos, do momento do amor
e renasceres brilho à luz do olho que te guardou à espera,
lembrarás, em aflição, do não desaforado que prometeste e aí saberás, em um afago, não é o que não querias, é o que tinha de ser.
WAndrade – 21/04/2013
Só tenho a agrdecer aos amigos que visitam, comentam,
mandam emails e vivem comigo este "inferno"
nosso de todos os dias...ainda bem! Obrigada a todos! Com carinho,
Wania Andrade
Vistoso sorriso que maquilha a face ensombrada e gasta
e disfarça a tez ora bisonha, onde olhos de nada soslaiam
a trilha vaga que tornou-se viver.
Perante a desfaçatez do destino, ousado em artimanhas,
salva a mágica poção de inventar alegrias, porções de formidáveis fantasias.
Mas é escusado, desanda, cada vez mais disforme, o arremedo de par.
Criam-se, então, balbúrdias insolentes, buscando fintar, premente,
o vão que já vai largo demais, fundo demais, pouco demais.
WAndrade – 07/04/2013
Ao contrário do que transparece, o silêncio prudente e o descaso compelido
enfatizam o que já passa das bordas do esconderijo imposto e malgrado.
Fazer de conta é para quem aguenta o abalo, ainda que de dentes serrados.
Guardar a vontade no baú das esquecências
é para quem sabe de cor e salteado o soletrar do nunca mais
e nunca mais só faz sentido quando não é forjado no orgulho
mas sim construído de certezas.
WAndrade – 15/04/2013
Há que não ter o receio do malgrado (assim sempre foi e sempre será) mas ter a certeza de que há caminhos...basta um olhar, um olhar ...para um outro lado. WAndrade 18/04/2013
Saber que aquilo que ronda o dia-a-dia é espuma rala,
só resvala, mas vá lá…
Viver noites repletas de insignificantes texturas,
onde a teimosia agora débil tateia indefesa e
num "dá para o gasto" desconfortável,
que o orgulho agora roto aceita cabisbaixo.
Tragar as soluções dos magos na finta
de envergar o que ansiou sucesso e, assim,
esparramar na cama áurea a imensidão… dos solitários.
Ah sim, é paz!
WAndrade – 15/04/2013
Aos amigos e frequentadores do meu "Inferno", aí está o meu primeiro livro - Umas estórias de amor. Obrigada a todos que vêm aqui, apoiam, gostam daquilo que escrevo e que fizeram com que este livro acontecesse.
Um grande beijo,
Wania Andrade
P.S.: Quem quiser adquirir o livro, fale comigo - ver como na coluna da direita em Wania Andrade Livro.
Enclausura num silêncio vigiado o vazio que encharca o peito
e acovarda as palavras, encravando-as na garganta inundada.
Farsa, com abastância de alegrias inconfidentes,
a bem-aventurança dos contentes, cegando-se para o que lhe cerca.
Confunde, com postiços júbilos, quem vê claro o descaído.
Paga pelo mimo iscariótico e verte mais uma dúvida,
sufocando, assim, o alarido que desnorteia o sono.
WAndrade – 13/04/2013