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Pesquisa e Arquivos [2] Quarta-feira, 31/12/2014 - último dia do ano, 21:17 Não sinto a menor vontade de rir da sua vida de agora. Sabe porquê? Porque quando eu avisei você riu na minha cara, debochou, enfiou a mão nos bolsos e riu, dizendo que isso é que era o divertido, a aventura. Tenho a certeza de que agora esta não é mais a sua opinião, até porque agora você nem tem opinião. Nem vida. Não, não sinto o menor regozijo ao ouvir o que os (seus) amigos falam de você, ou melhor, não falam, apenas deixam “escapar” quando se “reencontram” comigo. É engraçado, tenho tido tantos encontros casuais…retornos. Mas não, não rio nem confio, nem aposto em coincidências da vida, apenas vou deixando que as coisas aconteçam e, daqui, insistindo em te dizer que a minha porta está aberta. É, aquela que você bateu com força quando EU saí. Aquela que você trancou, jurando advérbios de intensidade (barata). O seu orgulho pode ser grande, mas eu sei que a sua dor é bem maior. Como eu sei? As mesas de congratulações que você frequenta têm olhos e, pasme, bocas, muitas bocas. Ma s não se acanhe nem continue nesse destempero que é a sua infeliz (desculpe) existência de agora. Estou aqui, você não precisa dizer nada, eu sei. É só chegar e descansar. Depois…vê-se. Wania Andrade Mas eu não digo que é um infeeerrrno! Morre Emílio Santiago, uma das maiores vozes da MPB verdadeira. Não apenas por ser um grande cantor. Era digno, reto e tinha caráter (algo tão esquecido nesses tempos...) Era bom, amigo e verdadeiro. Como sei? Conheci há muitos anos atrás, todos novos na carreira, ela já mais conhecido. Sempre ajudando, sempre ensinando, sempre dando dicas. Foi jurado num festival de música em que participei e me acalentou ao dizer que por ele minha música era a vencedora. Aquele foi meu prêmio. Alguém de valor interno, sem aparescências, perceber da minha emoção. Nunca mais o vi, nem precisava! Que pena! WAndrade - 20/03/2013 Encontrava-se aos poucos, sem a obrigação de. Redescobrindo um território às vezes abandonado por completa falta de paciência, voltava, ia, assim… voltando. Não era susto mais a solidão, talvez sustasse algum momento imprevisto, porém não mais cintilava à novidade. Aprendia, agora sem ansiedade, a lidar com isso como o corriqueiro. Ter-se. Esse era o caminho. Isso era tudo. WAndrade – Ago/2011 Porque na fase da mingua, a lua despista o que prometeu, se faz de rogada e disfarça um descanso, matreira, há que pensar. Porque o vento, ao dar conta da calma, espalma vazantes, correntes e muda, de repente ele muda, há que atentar. Porque o tempo, amo supremo dos mistérios, ele vira. Revira os juízos, palavras e contas, há que esperar. Porque, na virada, o desfecho é começo, o que vem sempre volta, o prometido é cobrado, o dito desdobrado em mil. Na virada, o tempo avessa a lua que muda os ventos que põem tudo no lugar. No seu devido lugar. Duvida? WAndrade – 12/03/2013 Planava, sim. Não fosse o peso das nuvens que sentia chumbo ali, bem dentro no peito, era vôo. Aquele alvoroço miúdo que lhe tolhia a respiração quando em quando, como um engasgo de cigarro, é que encruava, fazia confusão. Mas sim, vôo… Pairava com um buliço no corpo, uma quebradeira nos pensamentos, uma febre ao contrário, de dentro para fora, um total desajuste. Mas que voava, voava… Para onde é que bem queria saber. WAndrade – 06/02/2013 Escrevi este texto há três anos e agora, quando o coloquei no meu livro, as pessoas gostaram tanto que resolvi postar aqui. Eu: -Ei, Jesus Cristinho, posso? Olha, sem querer interromper aí o comando, queria uma palavrinha consigo, se faz favor! É coisa rápida: o Senhor não podia-me conseguir aí um lugarzinho? É, por aí, perto do Senhor, quer dizer, não digo assim direto no céu, mas eu tô aceitando qualquer coisa, qualquer mesmo, eu queria era que o Senhor me tirasse dessa vida aqui, dessa dor daqui. Aí, assim, eu morria um pouquinho, ia pagar bem pago o o que tivesse de dívidas, e quem sabe, depois, bem depois, eu ficava quietinha, deitada no Seu colo, em paz! A resposta Dele: -Ô, cê aí! Ei! Ôu, você aí que pediu para deitar em meu colo, ...olha só, é bem verdade que eu te dei uma grande dor (acho que exagerei, é muita coisa na minha cabeça) mas em compensação coloquei a teu lado amigos, os melhores, os mais carinhosos. Você já estava no meu colo, boba! WAndrade - ago 2010 Ardeu joelho ralado no cimento, do tombo da bicicleta Ardeu mertiolate espalhado no dentro do peito queixoso Ardeu malagueta na carne mal passada que até nem queria Ardeu espinho mal tirado que deixa uma lasca Ardeu a garganta no esguicho do remédio amargo que cura Ardeu floresta naquele verão de algum ano Ar…deu falta de ar o silêncio em resposta Ardeu olho lavado no não que expeliu como raiva, todos eles, todas elas Ardeu, sim, mas daí fez-se asas, embrenhou-se no vento, lavou-se de céu e sarou. WAndrade – 05/03/2013 Para o meu amigo, poeta urbano, Velto silva. Agora sim! Voar acima do impossível, rasantes, levantes, pairantes…tudo seu! Tudo é do melhor porvir, tudo ousa, tudo solto, tão largo é o horizonte! Ah, agora sim! Distraiu-se no devaneio. Levou com um vento estragado pela quina, nem percebeu… só deu conta quando o amarrilho já era irreversível. E agora… WAndrade - 05/03/2013 O luar tomou nos braços a estrada como um amante ciumento O tempo parou, parecia…nem vento! Só aquele silêncio manso de amor que espera. Ali a moça surgiu quase como do nada, surgiu apenas. Leve, dançou sob o luar sem dar conta do que fosse, apenas gingou seu bailado de rainha. Nas sombras daquela luz, a curvatura do corpo fino ficava ainda mais envolvente, quase como um carvão sobre papel, só um vulto, somente… esvoaçava-se faceira, cortejando a madrugada tão sua, dona que era da noite, nascia e bailava, furtiva… na lua. WAndrade - 05/02/2013
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