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Pesquisa e Arquivos [2] Apagou os faróis do carro e deixou que a lua mostrasse o caminho. Tão linda que estava, toda cheia, só podia conduzir ao belo. Desligou também o rádio, que aquele instante tinha algo de sublime, sabia lá! A estrada vazia, madrugadinha já, frio, tanto frio… devagar, era como deslizar num planeta desconhecido (riu da sua saudade e lembrou que numa outra vida já tinha feito aquilo). Pensou nas palavras da moça: “-Tá quase”! Naquele momento, a companhia da lua era o maior carinho que poderia receber. “As luzes da cidade acesa”…ligou os faróis. A lua? Fez-lhe companhia até a casa. Frio, tanto frio! WAndrade - 28/01/2013 Todo dia inventava uma vida. Um dia era jardineiro, no outro aviador. Ri a com suas plantas e com elas falava, brigava e exigia viço (talvez o mesmo que o seu). Todo dia inventava uma vida. Um dia inventava de brincar de boneca, no outro que era miss... Um dia inventava de ir à missa, no outro mandava tudo à merda e inventava de beber gim com tônica e muito gelo...no outro a cabeça, ai a cabeça!!! Um dia inventava um jantar romântico, um dia ficava o dia inteiro de pijama, inventando de arrumar a casa, as gavetas...inventava de mudar a casa...todo dia inventava uma vida. Se chuva, inventava de sair para dançar, se sol, deitava na grama da praça e inventava caminhos que talvez nunca percorresse. Não? Inventava, percorria, ora! Todo dia chegava a noite... abraçava o travesseiro, beijava o companheiro de pelúcia e dizia: “boa noite, meu amor”!!! WAndrade – 27/01/2013 Queria só uma gargalhada. Que lhe doesse a barriga, infiltrasse os olhos e alagasse a alma. WAndrade - 26/01/2013 Visse ao invés de mormaço onde sabia estrelas Notasse ao invés de aflição onde conhecera fogueira Percebesse ao invés de cansaço onde arfara folia Reparasse ao invés de embaraço onde fartava certeza Sentisse ao invés de algemas onde encontrava alegrias Ouvisse ao invés de enfados onde vira planetas, Descia o pano, saía de cena e partia de vez para o nada, sem aceno, sem pena. WAndrade – 26/01/2013 E não é que o Sr. J. Matos (nome verdadeiro) voltou!!! Agradeço a visita, a conversa e os pontos nos is. O Inferno socializando, gostei. P.S.: Júlio, apaguei o comentário daqui mas está bem guardado, ok? Obrigada! O texto "Mais um semestre" ficou meio sem sentido, reparei, porque fiquei mais de um ano, acho, sem "infernar". Motivo? Eu voltei a estudar! A estória é longa, já ganhou outro sentido e agora é sempre a andar; porém houve um momento dessa volta à faculdade que quero lembrar sempre e mais. Esse texto que vai abaixo escrevi assim que cheguei da queima das fitas de 2012, quando tracei minha capa. Meu sentimento... "3 de maio de 2012. Pois, e até a lua apareceu..." Tá, mas escreve por que? Para dizer do amor que sente. Tá, mas dizer por que? Para lembrar que há portos que deságuam em águas brandas, porém de viço. Tá, mas lembrar por que? Para que em noites sem lume e vida sem tino, caminhe na direção das palavras. WAndrade - 16/01/2013
Mais uma lua cheia!
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Aprende
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De domingo.
Bom domingo!Autoria e outros dados (tags, etc)
Sonhos
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Itálico
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Fixe! Ou vixe!!!
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O que veio antes
Jamais as ruas aladeiradas de Coimbra foram tão acolhedoras. Coração apressado, ainda sob a emoção do traçar da minha capa, os pés em brasa e a alma muito próxima de algo chamado alegria. Apenas eu e minha emoção "caloira" a caminhar na madrugada fresca. A cada passo, a lembrança do que acabara de acontecer, o orgulho de chegar até aqui com honra, dignidade e força. Minha primeira "queima", primeiro passo de uma caminhada de muito trabalho, sim, mas também de muitos momentos de carinho, de incentivo sincero de meus novos (tão novos!!!) amigos e, claro, muito riso.
"...Coimbra é uma lição de sonho e tradição, o lente é uam canção e a lua a faculdade..."
(WAndrade - 04/05/2012)Autoria e outros dados (tags, etc)
Mas...por que?
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