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Distância.
Achou esta a atitude mais correta (?)
Sim, isso faria a morena perceber as suas certezas e escolhas.
Claro, vez por outra daria o ar da graça, mas sempre, sempre na distância.
Falaria do tempo, dos negócios, enfim, assuntos gerais, de pouca importância.
Afinal, tinha a certeza de que estava no caminho certo...
A morena entendeu e, mais que isso, começou a perceber a ironia da coisa.
Notava a distância e a respeitava, mas via claramente a dúvida deste comportamento.
As poucas intervenções vinham carregadas de perguntas, indiretas, conversas alongadas para não dizer nada, era evidente a falta que sentia dela.
A morena começou a perceber as “visitas” em dias certos. Sabia que naquele tal dia seria observada.
Não percebia era o porquê deste comportamento, afinal estava tudo dito, quem quer que fosse sabia o que a morena sentia. Mas deixava correr, agora tinha consciência de todo o seu potencial, sabia que conseguiria, até por estes atos.
Preparava-se para o dia em que era notada, passou a fazer presença neste dia e sabia que ali estaria sua resposta. Sem palavras, sem comentários, apenas a presença.
...precisava saber se a morena ainda estava a seu alcance.
WAndrade - 02/2011
Quer saber? Eu digo.
É saudade.
Daquela que dói fininho, sabe?
que fica espezinhando o coração,
apoquentando a alma,
dando a certeza de que não está sozinha.
É saudade que já não derrama o vinho, mas ainda quebra o copo.
É saber que o sentimento não vibra numa só nota, tem acompanhamento...
Isso percebe-sena respiração, na voz, não dá para fingir ou disfarçar.
É saudade e a certeza de que bastaria um passo, apenas um e
Seria dia de sol outra vez!
WAndrade -02/2011
"Moléstia" à parte, fiz uma pasta tricolor à la rabiatta que foi de chorar por mais, comer de joelhos, comer rezando e etc...
Tava retada na pimenta, temperadinha, ai Jesus!!!
Abri um "Porca de Murça", 2008 e brindei!
Bom!!!
Era isso, tá?
Não acelerou... segurou o pé, deixou-se levar.
Era quase tarde, muito frio e não sabia porque resistia. Pensava nela. Ai que de vez em quando vinha um pensamento...
Como estaria? Estaria bem? Era tão reticente, sempre...
Aquela sensação estranha de não querer pensar nela...resistir...
Mas lá vinha o pensamento de novo, as perguntas,
e o reconhecimento de que fizera uma besteira sem tamanho.
A vida desandada e o pensamento nela, agora tão distante,
tão elegante e... inacessível...
Como pudera enganar-se tanto? Tão infantil...ai, que raiva...
E o pensamento destravado, a estrada deserta...cansaço...
Onde ela irá amanhã?
Na hora não percebeu bem, mas aquele desconforto eram, sim, ciúmes...
Ela ia sair? Com quem? Fazer? Onde?
Quis ligar, saber, assuntar...mas não daria o braço a torcer, jamais daria o primeiro passo... não, isso nunca...
O desandar da vida nunca lhe pareceu tão grande...
WAndrade - 02/2011
Não foi nada, não. Só uma impressão, forte, é verdade, mas nada de concreto.
Talvez a forma da resposta...
Sabia, bem sabia, que as coisas iam de pior a mais que pior...
Como queria aquela "chatice" de volta. Nunca tivera tanta certeza disso...
Tanto nadou e acabou na praia...deserta...
Tantos descaminhos, jurando estar na trilha certa...
Ardeu rápido o fogo de palha e, agora, as cinzas cegavam-lhe, o fumo tragava a alma, num abafar sem fim.
Queria parar de fingir e apenas deitar-se naquele colo moreno e adormecer. Ali, sim, em paz. Tinha que admitir!
Mas jamais daria o primeiro passo, jamais daria o braço a torcer...
É, continuaria na confusão, na divisão...falhou, fazer o quê?
WAndrade - 02/2011