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Pesquisa e Arquivos [2] Sim, eu tenho tempo para madurezas e inteirezas E tenho tempo para idades plenas… de conteúdo Eu tenho tempo para certezas e gargalhadas E também para honestidades e… “abre a porta!!?!” Eu tenho tempo para cervejas geladas e petiscos à beira da palavra E tenho tempo para uma dança ou duas e para um mergulho no mais profundo daquela emoçao guardada e tempo para lá ficar, enquanto danço, enquanto soa Eu tenho tempo para ouvir verdades e dizer “concordo” e para um aperto de mão, que seja, mas que seja com os olhos Eu tenho tempo para não o perder e tenho perdas irreparáveis que percebi com o tempo Eu tenho tempo para pequenos, médios e grandes afetos, a depender do que isso venha a ser. Mas sim, tenho tempo para afetos. Que sejam sem rasgos, por favor Eu tenho tempo para o que esteja em aberto, fechado comigo sem dobras, sem vincos Eu tenho tempo para esteira, carinho e fogueira Mas tempo mesmo, tempo de sobra eu tenho é para ir-me de onde quer que eu esteja, sem “vou lá” e sem adeus. WAndrade - 24/07/2021 Foto: iStock Aí, Infernoland, boa tarde! "Ouve esse Inferno"!!! Estou muito entusiasmada com a novidade! Como eu sei que muitos de vocês não têm tempo, ou paciência, para vir ao blog ler e ler (alguns), o "Inferno" agora entra numa nova fase: o "Ouve esse Inferno". É o nosso Inferno querido em formato áudio. Aí em cima o primeiro programa - Depende - que também está em formato texto (abaixo) já que o blog conta com amigos queridos surdos e que aqui vêm ler e se divertir. E vamos a criar momentos, viver instantes e aprender! Com o melhor dos sorrisos, com o coração, Wania Andrade WAndrade - 11/out/2020 Pronto, facinho, né? Virou*, foi? Olha, não me compraz, acredita. Até fui estender a mão, coisas de mim, de poucos, sem escolher ou dar nos miolos. Apenas fui com inteireza, na "claridez" com que sempre ajo e penso, devias saber. Mudou*, é? Olha, não gabo a mazela, assenta. Dói? Pois dói, é que eu um dia percorri esse caminho, do qual não fiz destino e de onde me arranquei sem "extras" (se é que me faço entender). Eu, Deus e meu cachorro. Minguou*, vês? E são essas as dolências e os agastos para os quais um dia, nos aperreios, pedi ajuda, pedi socorro, lembras? Sabes hoje. Penso que agora tens tempo. WAndrade - 10/10/2020 Sobre uma canção tema - *"Tempo vira, lua mingua, vento muda" - Wania Andrade "Ouve esse Inferno": Impávido Refestela agora…que por aí anda um anjo, cujo nome é tempo, que fornece complacências e depois vigia. Refestela que esse tipo ri-se, ri-se, deitado à sombra de quem faz maneios do sofrer alheio… Refestela já, que esse um tem bojo farto, fundo mesmo, onde guarda seus feitos e, a quem de direito, há-de premiar. WAndrade – 01/11/2016 E sem tabaco, que parei de fumar, olha só! Não, caríssimo, não preciso de ajuda. É interessante como aprendemos a não precisar de nada e nem de ninguém. É num estalar de dedos…doemos e, por nós mesmos, à nossa custa, desdoemos, que a vida é curta e há que seguir. Acreditamos e, num átimo, já nada lá há para nossa estima, era já tudo imenso engodo, ainda quando éramos tolos, aliás por isso mesmo. E aí, desafligimos, que a vida é isso, é tempo de tempo dar…e rimos… de quem ficou na esteira de que, para sempre, seríamos tontos, para sempre. Gosto tanto, hoje gosto, de instigar os sábios…de me fazer a de ontem, quando ainda era a que chora, a que assenta. Gosto muito, ai que gosto, quando exibo a que é(ra) triste…óh! E os sábios, por serem sábios, afagam-me… de longe…desejam-me sorte e me querem bem…de longe… “que hoje não posso, que não estou muito bem, que a visita chegou, que a família chamou"... É mesmo interessante como aprendemos a não precisar de nada e nem de ninguém. WAndrade – 26/03/2016 quer dizer, alguém aí tem uma pastilha elástica para emprestar? Sem ter o que fazer, o tempo permitiu-se um prazer, esparramou-se na praia e tirou um cochilo. Espreitava de longe… marujos desabençoados e zonzos, brindavam desfeitos e mazelas, numa algazarra abatida e agastada. Sem norte. Deixou-se ali ficar... estava sol... via e dormi, via e dormia. Tinha…tempo. Fazia o que melhor sabe fazer, passava; navios passam, arrepios também, febres idem. O tempo? Ah, esse passa e repassa na frente o que atrás foi semente… Os marujos? Já devem ter dado com o tempo e suas... conversas. Agorinha ele acordou. WAndrade-09/01/2014 É encantador. O ser humano e suas essências que não mudam. Uma vez nobres, para sempre nobres. Tão consolador ver uma pessoa com carácter, haja o que houver. Dá sentido à vida conhecer gente com fibra, aquelas que não se vergam, seja o vento que for. Até porque, como se sabe, o vento que venta lá, venta cá, ou ainda, o vento muda, invariavelmente. Pessoas que enfrentam suas vicissitudes com garra e olho no olho dão-nos uma aula de vida. É o céu, sim senhor! Aquelas que, independente da malha (ou do malho), têm a rectidão de dizer errei, desculpe, não posso, quero ir…, socorro, me ajuda… estas então são um aprendizado para o restante dos dias. Sempre a aprender! E sim, não há nada mais animador do que ver uma pessoa a desfrutar da sua própria essência! Bom, não é? WAndrade-28/12/2014 lindo, hein?
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